segunda-feira, 25 de abril de 2011

OFICINA DE ESCRITA



Mais um conto criado colaborativamente...


Há algum tempo, em Sines, quando eu estava em férias, aconteceu algo que não me deixou indiferente. O meu poderoso e cruel meio-irmão tentou destruir as minha férias.
Foi numa manhã de Julho, no dia vinte e um, quando estava a chover e a fazer sol ao mesmo tempo, que ouvi um barulho estranho. Tudo estava imóvel, mas, mesmo assim, consegui perceber que o ruído vinha do quarto de Rodrigo. Olhei pela fechadura e vi que ele estava a esconder dinheiro da minha mãe numa gaveta, pois estava furioso com ela.
O Rodrigo sempre fora contra o casamento dos nossos pais, pois estava habituado a ser filho único.
Ao ver-me perante aquela situação, entrei e disse-lhe:
- Porque é que estás a fazer isso?
Com a arrogância do costume, respondeu:
- O que é que tens a ver com isso? Mete-te na tua vida!
Eu sai e fui contar à minha mãe o que acontecera. Após o sucedido, a minha mãe foi discutir com o Rodrigo .
De seguida, entrei no quarto e vi que ele estava furioso e ao mesmo tempo pensativo. Questionei-o:
- Qual é a vingança que vais tramar agora?
Ele retorquiu com um ar ameaçador:
- Desta vez, tu e a tua mãe não vão durar muito mais.
Entretanto, correu desesperado para fora de casa, mas esqueceu-se do telemóvel. Eu, como era muito curiosa, fui ver as suas mensagens, acabando por descobrir que ele estava a pedir ao seu amigo Luís que lhe guardasse a carteira do seu pai. Não percebi o que é ele queria dizer com aquilo, porque só tinha roubado o dinheiro à minha mãe. Após tudo isto, o Rodrigo chegou e eu perguntei-lhe:
- O que são estas mensagens?
- Até te podia contar, mas a tua vida e a da tua mãe já estão arruinadas. – comentou o Rodrigo.
De seguida, contou-me o seu plano que era separar os meus pais, fazendo parecer que a minha mãe estava a roubar o meu padrasto.
Depois, ouvi o meu padrasto a perguntar pela carteira. De repente, o Rodrigo saiu para ir buscar a carteira e incriminar a minha mãe. Entretanto, contei tudo aos meus pais e quando ele chegou o seu plano já tinha ido por água abaixo.
Após tudo isto, o meu padrasto decidiu castigá-lo, pelo que aprendeu a lição.
No final, quando as férias estavam a acabar, eu e o meu irmão ainda estávamos zangados, mas percebeu que não podia fazer nada quanto aos meus pais.

Marisa Passos e Diogo Cascalho

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