segunda-feira, 20 de junho de 2011

A TURMA DO 7ºE

Este poema foi escrito pela Nicole, a FANTÁSTICA delegada de turma do 7ºE. Com estas palavras amigas e comoventes encerramos um ano recheado de trabalho, dedicação, partilha, cumplicidades, momentos bons (e outros menos bons) que certamente serão guardados na nossa memória...


Vou-vos falar de uma turma,
Muito especial,
Conhecia este ano
E não há nenhuma igual!

Começamos com a Ana Almeida
E começamos muito bem,
Amiga, determinada, sincera
E divertida também.

Depois temos a Andreia,
Uma rapariga fenomenal,
Simpática, divertida
E um pouco fora do normal


Continuamos com a Carolina,
Uma amiga bestial,
Responsável, divertida e muito inteligente
Não há nenhuma igual!


A seguir temos a Catarina,
Irrequieta e um pouco distraída
Porém simpática
E muito boa amiga.

Prosseguimos com a Daniela Alvarinho,
Uma rapariga tímida e muito sonhadora,
Muito boa amiga
E muito boa pessoa!

Há ainda a Daniela Geadas,
A fadista da turma,
Determinada e muito vaidosa
Na música talentosa!

Continuamos com o David,
Uma rapaz muito simpático,
Divertido, calado e teimoso
Muito entusiástico.

Depois há a Débora,
Que odeia futebol,
Engraçada e distraída
Minha roubalheira preferida!

Temos então o Diogo Cascalho,
Um rapaz muito distraído,
Tem cabelo e olhos castanhos
E é muito divertido.


Aí vem a Lena,
Uma desportista total,
A flor-de-rosa do professor de Geografia
A piquinita do professor de Matemática
É engraçada, teimosa,
Divertida e simpática.

Continuamos com a Inês Viegas,
Que tem uns phones a valer,
Distraída e confiante
Uma amiga a não esquecer.

Há ainda o João Mourinha,
Que odeia Francês,
Distraído mas engraçado,
Não fala na sua vez.


Temos ainda o João Lima,
Um amigo a valer,
Engraçado, divertido e convencido,
Não se cansa de comer!

Depois temos o João Mataloto,
Que adora a vida no campo,
Só não ganha o totoloto
Porque não gasta tanto.

Temos o João Fernandes
Com um sotaque engraçado,
É o cromo da turma
Meio esparvoeirado.

É a vez do João Santos
O pequeno prodígio,
Com a época medieval
É sempre a bombar!

É a vez da Leonor
Uma rapariga muito divertida
Minha companheira das aulas de Físico-química
E muito minha amiga

Avançamos com o Luís
Um amigo a valer
Brincalhão e desportista
Impossível de vencer.

Cuidado que é a vez da Marisa,
Uma amiga sem igual,
Sempre às turras e a discutir
Entendemo-nos como tal!
Simpática e inteligente
Talentosa e divertida
Mas não lhe digam que eu disse isto,
Senão fica convencida.


Depois temos o Miguel,
Muito distraído,
Diz piadas engraçadas
E é muito divertido.

Temos então o nosso Pedro,
Muito sábio e inteligente,
Responsável e sossegado,
Ajuda toda a gente!

Temos ainda a Raquel,
Uma rapariga muito estilosa,
Gaba-se da sua calculadora
E é muito teimosa!

Já no fim temos a Teresa,
Uma amiga a apontar,
Com a sua amiga Leonor,
Está sempre a cantar.

Nada melhor para acabar,
Do que o Vasco que é d’Évora
Sabe tudo a Português
E é um craque a Francês!

Pois bem, ao longo deste ano,
Foi esta a turma que conheci,
Fiz novas amizades para a vida
Um grupo de 25 alunos
E de alguns professores
Fazem desta turma
A melhor, pelo menos para mim!

Espero que para o ano,
Estejamos todos reunidos outra vez,
Agora aproveitem as férias,
E OBRIGADO 7ºE!

NICOLE ANTUNES, 7ºE



A partilha de leituras terminou em GRANDE e choveram APLAUSOS



















Na sexta-feira, terminámos as sessões de apresentação de livros. Foram várias as leituras partilhadas:

Nicole Antunes: Cartas para Sam, de Daniel Gottlieb
João Mataloto: O livro que só queria ser lido, de José Jorge Letria
Vasco Balixa: Vanessa sem medo, da coleção Feras Futebol Clube
Ana Almeida: Um espelho só meu, de Ana Saldanha

Para o ano há mais.

Boas férias e muitas leituras. LER é VIAJAR e CORRER o MUNDO

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Os LIVROS QUE LEMOS



















As apresentações orais baseadas na partilha de leituras tornaram-se uma rotina nas nossas aulas de Língua Portuguesa. Foram muitos os livros que conhecemos, as personagens com que nos cruzámos, os locais e épocas que percorremos… Também foi um espaço de crítica (sempre construtiva), de reflexão e de auto e heteroavaliação.
Estas apresentações contribuíram não só para divulgar livros e promover a leitura, como para melhorar as nossas competências de comunicação oral.
Partilhamos aqui algumas das nossas leituras.

A Teresa Costa leu Ameaça, de Ken Follet
A Marisa Passos leu Marley & eu, de John Grogan
O João Fernandes leu Chocolate à Chuva, de Alice Vieira


O Miguel Carvalho leu O Diário de Anne Frank


Todas as apresentações foram muito enriquecedoras, pois ler e falar de leitura implica o alargamento de horizontes e a vivência de outras realidades e experiências. Ler alarga o vocabulário, faz-nos pensar, refletir, sonhar, imaginar, crescer…

quarta-feira, 1 de junho de 2011

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA




A Nicole foi convidada a apresentar o poema da sua autoria “EU TENHO DIREITOS”, nas comemorações municipais do Dia da Criança, que decorreram hoje no Jardim Público de Évora. É de relembrar que este foi o poema vencedor do concurso "Direitos da Criança: eu tenho direitos", promovido pela CPCJ de Évora, que decorreu de 1 a 18 de Junho. Uma mensagem de esperança para todas as crianças.


OS DIREITOS DA CRIANÇA

Eu tenho o direito de olhar o céu,
Eu tenho o direito de olhar o mar
Tenho direito a ir à escola
E ter um sítio onde ficar.

Um lugar onde me sinta bem,
Onde possa sorrir e brincar
Ter pessoas que gostem de mim
E amigos para me ajudar.

Tenho direito a ter uma família,
Alguém com quem contar
Que me mantenha em segurança
E onde eu possa ir chorar.

Tenho direito a conviver,
A andar e a explorar
Imaginar formas nas nuvens
Correr, pular e saltar.

Tenho direito a ter oportunidades
E a decidir o meu futuro
Para onde quero ir
E onde estou mais seguro.

Tenho direito a ter um quarto,
Uma cama onde me deitar
Um livro para ler
E uma mesa onde estudar.

Tenho o direito de jogar
À macaca ou às escondidas
Posso escrever, patinar
Saltar à corda ou fazer corridas.

Tenho direito a viver
Porque o mundo é para todos
Sejam amarelos, vermelhos ou azuis
Sejam magros, gordos ou loiros.

Tenho direito a ter privacidade
A guardar os meus segredos
A escrever no meu diário
Os meus amores e os meus medos.

Sou uma criança feliz,
Tenho a sorte de ter este direito
Mas gostava que, de Luanda a Paris,
O mundo fosse assim tão perfeito!


Nicole Antunes, 7ºE


segunda-feira, 30 de maio de 2011

Guião de leitura de LEANDRO, O REI DA HELÍRIA, DE ALICE VIEIRA



LEITURA INTERPRETATIVA DA ALUNA ANA ALMEIDA

Autor: Alice Vieira
Editora: Caminho
Data e local de edição: Outubro de 2010, Alfragide -Portugal

Estrutura externa
. O texto está dividido em atos e estes em cenas. Existem 2 atos. O 1º ato tem 11 cenas e o 2º ato tem 11.


Estrutura interna

Texto principal


- Diálogos (ex. página 11 - 1º ato, cena I)
" Rei: Estranho sonho tive hoje!
Bobo: Para isso mesmo se fizeram as noites, meu senhor! Para pensarmos coisas acertadas temos os dias - e olha que bem compridos são! "

- Monólogos (ex. página 85 - 2º ato, cena VI)
" Rei: em toda a parte há dor, ingratidão, miséria. "

- Apartes (ex. páginas 26 e 27 - 1º ato, cena III)
" Bobo: Salamaleques de um lado (...) nunca mais sabem como aquilo acaba! Adeuzinho ! "

Texto secundário


- Dicascálias ou indicações cénicas (ex. página 14 - 1º ato, cena I):
" (A ação recomeça onde estava) "


Personagens
Identificação e caracterização




. Bobo - Era crítico, denunciava o que ia mal no reino e na corte. Era perspicaz, atento, observador, sensato, fiel, leal e inteligente.
. Rei - Era um bom homem, já com uma certa idade. Gostava muito das suas filhas e acreditava em presságios e premonições (" Rei: Os sonhos são recados dos deuses."). Revelou ser ingénuo, pois acreditou nas palavras falsas e lisonjeiras das suas filhas mais velhas. Foi bastante precipitado e impulsivo ao expulsar Violeta do reino da Helíria. Mais tarde arrependeu-se de ter agido irrefletidamente.
. Amarílis e Hortênsia - Eram interesseiras, oportunistas, bajuladoras, ingratas e insensíveis. Só pensavam em si, não olhavam a meios para atingir fins e eram muito materialistas.
. Príncipe Felizardo – Presunçoso e vaidoso, materialista, só pensava em si e na sua riqueza, não acreditava no amor, era uma pessoa fria e calculista ( " Príncipe Felizardo: "E o que é que agente faz com um coração? ").
Príncipe Reginaldo - Era um rapaz simpático, acreditava no amor e dava pouca importância aos bens materiais. Revelou-se corajoso e forte ao enfrentar o rei quando este expulsou Violeta.
Príncipe Simplício - Era a sombra do príncipe Felizardo e não tinha opiniões e ideia próprias, limitando-se a uma única frase:“ Príncipe Simplício: Tiraste-me as palavras da boca".

Papel do Bobo
. O Bobo tinha como função animar a corte, nomeadamente o Rei e as suas filhas. Desde o início foi sempre um bobo fiel, nunca abandonou o Rei, mesmo quando este ficou despojado de todos os bens materiais. Era crítico, perspicaz, atento e sábio. Através da ironia, denunciou a vida árdua do povo, pois “os pobres não tinham tempo para sonhar”, seria um “desperdício”.



Personagens que mais me agradaram:
. Uma das personagens que mais me agradou foi o Bobo, porque era uma personagem engraçada e fiel e também porque, a brincar a brincar, o Bobo dizia as verdades e exteriorizava os pensamentos do povo, como aconteceu no1º ato. Também gostei de Violeta, pois foi a única filha do Rei que nunca o abandonou, revelou-se sempre sincera e foi capaz de perdoar. Gostei do Rei porque no fim da história arrependeu-se do que tinha feito à filha Violeta, mas não gostei dele inicialmente porque tomou a decisão errada de expulsar Violeta do reino da Helíria. Simpatizei com o príncipe Reginaldo porque era o único pretendente a uma das filhas do Rei que sentia o verdadeiro amor.


Personagens que menos me agradaram:
. As personagens que menos me agradaram foram Amarílis e a Hortênsia porque eram cínicas e só pensavam em si. Não gostei do Príncipe Simplício porque se limitava a uma pequena frase, nem do Príncipe Felizardo porque só pensava em dinheiro.

Tempo e espaço
- 1º ato : Este ato passa-se no Reino de Leandro, Helíria.
- 2º ato : Este ato passa-se no reino de Violeta, no reino vizinho de Leandro, na estrada e na gruta onde Leandro e o Bobo se acolheram.

Conflito
Peripécia fundamental para o desenvolvimento da ação
. A ação desenvolve-se a partir do momento em que o Rei acha que o sonho se vai tornar real, abandonando o trono e entregando o reino às suas filhas.

Peripécia desencadeadora do desenlace
. A peripécia desencadeadora do desenlace é quando o Bobo e o Rei encontram o pastor, que lhes indica o caminho para o reino de Violeta que prova ao pai a importância do sal na comida.

Mensagens retiradas desta leitura
. A mensagem que retirei desta leitura é que não se deve tomar decisões precipitadas, pois o rei , ao expulsar a sua filha Violeta , fê-lo de ânimo leve , sem pensar primeiro no que poderia acontecer.

Citações marcantes
Violeta: «Quero-vos como a comida quer ao sal»
Rei: «Fora do meu reino, filha maldita»



ANA ALMEIDA

PARTILHANDO LEITURAS















Ivanhoe, de Sir Walter Scott e O Velho e o Mar, de Ernest Hemingway foram os livros partilhados pelo João Santos e pelo David Sezões, respetivamente. Estes dois clássicos da literatura mundial foram condignamente apresentados e explorados por estes dois alunos.


















sexta-feira, 27 de maio de 2011

LAST SUMMER HOLIDAYS




Last summer holidays, in the first weekend of holidays, I went to Disneyland Paris, in France, with my family. I got there by plane and it was great, I had some really good time, but the trip to get there was annoying!
The weather was nice, because it was summer but some days it was a bit cold and I had to wear my coat. The food was amazing as well as the theme parks. I ate omelets, fresh bread and many delicious desserts which melted in my mouth, it was so tasty! I did a lot of different activities in the theme parks. I saw many Disney characters like “Minnie”, “Mickey”, “Pluto”, “Pateta”, “Margarida”, “Donald” and so. I went on a rollercoaster and into a haunted house. I went to many shops to buy souvenirs, that was my favourite part. I bought presents for everyone, it was so exciting! I love going shopping!
I made a lot of funny, friendly, french friends. They were so cool!
At the end of the trip I felt sad for leaving that wonderful place and the friends I made there, but I am sure I will go back there.
Carolina Martins

Last summer holidays, in August, I went to Figueira da Foz with my parents and my grandmother. My brother also went to that city but just a week later because in the first week of August he went to the Algarve. We went there by car but we stopped to have lunch (I ate some typical food from that city) because the trip was long, it took about 2 hours and 30 minutes.
It was summer so the weather was very nice all the month, it was very hot but there was also too much wind, that always happens because the city is in the North.
I ate very good food, my mum cooks very well and fish in that city is really good with rice, potatoes and salad. However, I missed the good meat of Alentejo.
I did a lot of things on the beach (Figueira da Foz is in the Portuguese coast): I played football and beach tennis, I swam in the Atlantic Ocean, I was with my friends from Coimbra (that was very nice because I just see them once a year during these holidays) and I had much fun.
These holidays are a routine and sometimes I think they are boring but every year these holidays are getting funnier and I like it more and more.
This year probably that is going to happen another time and I am going to have fun again.
João Lima

Last summer holidays, in July, I went to Armação de Pêra, Algarve, with my father. We went by car. The weather was nice and it was very hot. I ate salmon and other fish and also meat. At 11:00 we went to the beach, at 13:30 we had lunch, then we returned to the beach and stayed there until 16:00. At that time I went home and at 20:00 I had dinner. I played beach football. When I left Armação de Pêra, I was at the same time happy and sad! Happy because I was returning to Évora and sad because I was leaving Armação de Pêra.
João Santos

Last summer holidays I went to Portimão, Algarve. I stayed there for two weeks, since 25th July until 8th August. I went with my parents, my brothers and my cousin Tiago. We made the trip by car, it was very boring!
In the first week, the weather wasn´t very good. It was cold and rainy, so we only went to the indoor pool. But in the second week we went to the beach. It was very hot! On the beach we only ate fish for lunch but we could eat ice creams in the afternoon.
One day, on the beach, we found one of my best friends, Marisa. Since then, we met every day. We all played football, volleyball and rugby.
At night, we went shopping and I bought a lot of things to my friends and family.
I felt very good and excited.
These were my best summer holidays ever and I think everybody had fun!
Nicole Antunes

Last summer holidays I went to the Algarve on 23rd July. I went with my mother, my cousin and my aunt by car.
I liked the house and the beach, I ate pizza, fish… In the morning, I went to the beach and at seven o’clock I went home. In the evening we went out and we ate ice cream.
I went back to Évora on 31st July.
I liked my last summer holidays, because I like my family and I like spending my summer holidays with them.
Helena David

In August I went to Portimão with my parents, my sister and my best friend. I went there by car. The weather was fine. I ate fast food. I went to the beach and I played football and voleyball. I felt fine.
Catarina Pereira

Last summer I went to Milfontes, in July. I went with my family , we went by car . We stayed there for a week. I ate fast food. We went to the beach, we played football, we played cards, we went out and we went for long walks. I felt very happy.
Ana Almeida

Last summer I went to Spain. The weather was good.
I ate meat, cheese and potatoes. I played bowling, high jump and ball games. I loved Spain.
I even saw the queen of Spain.
I really loved that summer.
Andreia Candeias

sexta-feira, 13 de maio de 2011

DRAMATIZANDO




















Excelentes dramatizações de Leandro, O Rei da Helíria, de Alice Vieira! Os alunos do 7ºE fizeram muito bem o trabalho de casa: escolheram cenas, decoraram falas, encarnaram personagens e partilharam agradáveis momentos dramáticos. Estão de parabéns pela forma autónoma, empenhada e responsável com que desenvolveram mais uma actividade.

terça-feira, 10 de maio de 2011

AS NOSSAS LEITURAS










O PRINCIPEZINHO, de Antoine de Saint-Exupéry, lido e interpretado por Luís Ramalhosa

As personagens de que mais gostei foram o principezinho, o narrador e a raposa. O principezinho tem uma maneira engraçada de dizer as coisas e por ser muito curioso, sempre que faz uma pergunta, não desiste até lhe responderem. O narrador porque tem muito sentido de humor e gostava que as pessoas tivessem um pouco de crianças dentro delas e a raposa porque o diálogo entre ela e o principezinho é muito giro, pois ela mostra-lhe como se faz um amigo.

As personagens de que menos gostei foram o geógrafo e o homem de negócios, porque o geógrafo achava-se muito importante, pois nunca saía do seu gabinete e dizia que precisava de ter exploradores que lhe contassem as suas descobertas para ele tomar nota no livro de registos. O homem de negócios por só se interessar em contar as estrelas, até foi um pouco mal-educado, pois nem cumprimentou o principezinho.

O lugar descrito que mais me impressionou foi o Planeta do principezinho, pois era muito pequenino, só tinha três vulcões, dois em actividade e um extinto, um embondeiro e uma flor.

O momento da acção que gostaria de ter vivido foi o diálogo entre o principezinho e a raposa e a forma como eles se tornaram amigos. Gostei da forma como a raposa ensinou como se “prende” uma pessoa a outra.

Não me agradou muito o desfecho da história porque tem um fim triste, o principezinho acaba por morrer, no entanto, o narrador fica consolado pois tem a certeza de que o principezinho voltou para o seu planeta, porque quando acorda de manhã o corpo do principezinho já tinha desaparecido.


Aconselho este livro aos meus amigos porque é um livro com muita imaginação, com sentido de humor e porque nos ensina a perceber que as coisas que importam às vezes não estão visíveis.

Indica 3 boas razões para aconselhares um colega teu a ler este livro:

1ª:
A imaginação do narrador leva-nos ao mundo do principezinho;

2ª: Tem sentido de humor;

3ª: Tem ilustrações muito engraçadas.

Transcreve as frases / expressões que tenhas particularmente apreciado e que gostarias de partilhar com a tua turma.

“É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos”

“Infelizmente, eu não sei ver ovelhas através de caixas, talvez esteja um bocado parecido com as pessoas grandes. Devo ter envelhecido”

Apresenta a tua opinião em relação a este livro:
Gostei do livro O Principezinho porque faz-nos pensar que devemos dar mais valor a coisas simples como a amizade, não importa se é por uma flor ou um animal, o importante é ter amigos.

Assunto / Resumo

A história é contada pelo narrador que teve uma avaria no avião e aterra em pleno deserto do Saara. Foi aqui que ele conheceu o principezinho, quando este lhe pede para ele desenhar uma ovelha.
O principezinho era um rapaz normal que vivia num asteróide que tinha três vulcões, dois activos e um extinto, um embondeiro e uma flor. Mas um dia decide visitar os outros asteróides que se encontravam na zona. No primeiro vivia um Rei, que não tinha ninguém sobre quem reinar, pois era o único naquele asteróide. No segundo planeta vivia um vaidoso, no planeta seguinte vivia um bêbado. No quarto planeta vivia um homem de negócios, no quinto planeta, que era o mais pequeno de todos, só havia espaço para um candeeiro e um acendedor de candeeiros.
No sexto planeta vivia um geógrafo que o aconselhou a visitar o planeta Terra.
O sétimo planeta foi a Terra, onde encontrou uma serpente em África, um jardim cheio de rosas iguais à sua flor, conheceu a raposa e o vendedor. Todas estas aventuras foram contadas ao seu amigo aviador.
Por fim, o principezinho quer voltar para o seu planeta pois já tem saudades da sua flor, e como sabe que a serpente que encontrou tinha o poder de o fazer regressar, então ele decide ir ter com a serpente e, no dia seguinte, quando o narrador acorda, o corpo já tinha desaparecido.
Luís Ramalhosa

terça-feira, 3 de maio de 2011

SEXUALIDADE E AFECTOS








Hoje, na aula de Formação Cívica, falou-se e reflectiu-se sobre Adolescência e Sexualidade. As dinamizadoras da sessão foram duas enfermeiras do Hospital de Évora, da especialidade de Neonatologia: as enfermeiras Carmo Silva e Manuela Latas (mãe do nosso Pedro Latas). Agradecemos a amabilidade e a disponibilidade que estas duas profissionais da saúde demonstraram em partilhar connosco conhecimentos, ideias, valores e orientações que nos fizeram reflectir sobre a questão da Sexualidade. Nesta comunicação adequada à nossa faixa etária, foi sublinhado que sexualidade é muito mais do que ter relações sexuais, pois a sexualidade existe desde que nascemos e sempre em relação com a afectividade. Foi enfatizada a ideia de que uma sexualidade saudável está intimamente ligada aos AFECTOS e a valores essenciais como o AUTO-RESPEITO e o RESPEITO MUTÚO, a RESPONSABILIDADE, a CONFIANÇA, a HONESTIDADE


“ A semente” dos AFECTOS foi lançada, acreditamos que dará frutos…

domingo, 1 de maio de 2011

AS NOSSAS LEITURAS





O PAPALAGUI , de Tuiavii de Tiavéa (depoimento recolhido por Erich Scheurmann, LIDO E PARTILHADO PELO JOÃO LIMA

A personagem de que mais gostei foi Tuiavii de Tiavéa, porque é fiel aos seus princípios e sabe receber bem pessoas diferentes, embora, por vezes, seja intolerante com as atitudes do Papalagui.


A personagem de que menos gostei foi o Papalagui , porque tem obsessões que para mim são compreensíveis por eu viver nesse meio, apesar da estupidez de algumas delas, como por exemplo, o dinheiro (denominado pelo escritor por metal redondo e papel forte) que é uma “coisa” que nos cega completamente das coisas mais importantes da vida, tal como a amizade.


O lugar descrito que mais me impressionou foram as ilhas do Arquipélago da Samoa.

O momento da acção que gostaria de ter vivido foi: gostava de ter assistido a esta acção que vou transcrever: “ Vi um homem cuja cabeça parecia prestes a estoirar, e cujo rosto passava sucessivamente do vermelho ao verde, um homem que rolava os olhos em todos os sentidos, que abria a boca como um peixe que vai morrer e batia com os pés e com as mãos, tudo porque o seu criado chegara um pouco mais tarde do que tinha prometido. Esse atraso mínimo representava para o amo um a perda enorme e irreparável. O criado teve que se ir embora da cabana, pois o Papalagui expulsou-o, dizendo: “Já me roubaste muito tempo! Quando um indivíduo não tem a mínima consideração pelo tempo, só estamos a perder o nosso com ele!”.

Aconselho este livro aos meus amigos porque é um livro divertido e que nos faz ver como os nossos comportamentos nem sempre são os mais correctos.

Indica 3 boas razões para aconselhares um colega teu a ler este livro:
1ª:
Faz-nos ver outra perspectiva (a de um nativo samoano) das nossas acções;

2ª: O autor ironiza algumas acções dos Papalaguis ;
3ª: É engraçado ver a pureza das ideias do nativo.

Transcreve as frases / expressões de que tenhas particularmente apreciado e que gostarias de partilhar com a tua turma.
“Os sítios onde se simula a vida e os muitos papéis fizeram do Papalagui o que ele é: um ser fraco e meio perdido, que preza o que não é real, que confunde a luz com a sua imagem e a vida com uma esteira coberta de inscrições.”


Apresenta a tua opinião em relação a este livro:
É um bom livro, embora seja sempre à volta do mesmo tema. Cada capítulo está subdivido em subtemas e, como já disse, podemo-nos pôr na posição do nativo samoano e assim criticarmos alguns aspectos da nossa vida em sociedade.

Assunto / Resumo
No 1º capítulo, o autor critica o facto de os brancos andarem sempre tapados com muita roupa em vez de mostrarem “as carnes” que Deus lhes deu e quem mostrar essas carnes é considerada uma pessoa desrespeitadora.
Após esse assunto, o autor fala das casas dos Papalaguis (sobretudo os prédios) e sobre as grandes divisões que nelas há como a sala, a cozinha, entre outras às quais ele chama baús. Nesse parte, o autor trata as ruas e descreve-as como elas são: barulhentas e agitadas devido ao comércio, à deslocação das pessoas em transportes e outras razões. No 3º capítulo, o autor fala do dinheiro, dizendo que a obsessão do Papalagui em obter mais e mais riqueza acaba por destruir relações afectuosas pois, segundo o nativo, todos os homens brancos querem obter a máxima riqueza possível.
A seguir, diz que o homem branco deseja muito ter muitas coisas e muitas delas desnecessárias, “gozando” e insultando os que poucos bens materiais têm.
No 5º capítulo, o autor fala sobre como o Papalagui vive a vida a correr por nunca ter tempo e assim não desfruta da bênção de viver.
Após esse tema, Tuiavii de Tiavéa fala acerca do Papalagui ter tornado Deus mais pobre, pois está sempre a roubar o que Deus lhe dá, retirando mais e mais coisas a Deus.
No 7º capítulo, o autor diz que o Papalagui inventa imensas coisas, uma delas, e muito importante, a máquina ,já que hoje em dia as máquinas controlam quase tudo, mas nunca nenhuma máquina será mais poderosa do que Deus.
O autor prossegue a falar sobre as profissões dos Papalaguis, dizendo que nessa profissão desempenham a sua ajuda para a sociedade e que, normalmente, os brancos não gostam das suas profissões, acabando por arranjar confusões com a mesma.
Após esse tema, o autor fala sobre o cinema e o teatro onde se fazem peças e filmes que se assemelham à realidade, mas acaba por ser nesse mundo fantasioso que o Papalagui vive e quando observa a personagem “boa” de uma dessas representações da vida real diz que é igual a ele.
No 9º capítulo, o nativo relata o facto do Papalagui estar sempre a pensar sem deixar o cérebro descansar, impedindo a mente de ser livre e aberta.
No último capítulo, o autor alerta os outros nativos para não se deixarem enganar pelo Papalagui para não cometerem os mesmos erros.


João Lima

AS NOSSAS LEITURAS



DIÁRIO DE UM BANANA, DE JEFF KINNEY, PARTILHADO PELA NICOLE ANTUNES


Tive muita dificuldade em escolher as minhas personagens preferidas, uma vez que todas contribuem para a complexidade do livro, dando um pouco delas próprias ao sentido do mesmo.
As personagens de que mais gostei foram Greg, a personagem principal e Rowley, o seu melhor amigo porque de uma situação simples conseguiam divertir-se imenso, sendo eles quem principalmente dá piada ao livro. Gostei ainda muito destas personagens, principalmente do Greg, pois admirei o seu modo de pensar, conseguindo assim, transmitir aos leitores o dia-a-dia de um rapaz no Ensino Preparatório. Uma das coisas que me prendeu ao livro foram as alhadas em que estes se metiam, conseguindo, quase sempre, dar a volta à situação, de uma maneira ou de outra.
São personagens muito divertidas e com uma maneira de ser muito própria.

As personagens de que menos gostei foram… Gostei de todas as personagens, pois, como já referi, todas nos prendem à leitura do livro, entusiasmando-nos para a continuação da leitura do mesmo.


O momento da acção que gostaria de ter vivido foi no Dia das Bruxas, quando Greg e Rowsley foram para uma zona chamada Beco da Motosserra pedir «doce ou travessura». Daí saiu um rapaz enorme com uma máscara de hóquei com uma motosserra verdadeira, segundo o que lhes disse Rodrick, seu irmão mais velho. Os dois amigos correram para casa de Greg, quando a sua mãe parou o rapaz da motosserra. Ao fim de algum tempo, perceberam que a motosserra era de borracha.
A perseguição do rapaz com a motosserra foi um momento sinistro, mas hilariante quando perceberam que a motosserra era de borracha.

Agradou-me o desfecho da história porque foi criativo: Greg ficou com o «toque do Queijo», tendo a sua mãe arruinado as suas hipóteses de ser o palhaço da turma, dando uma aula de substituição de História à sua turma, Rowsley foi assim, eleito palhaço da turma no livro de curso.
O nosso autor (Greg), não quis partilhar connosco as últimas novidades dos seus pais e irmãos.
Mas atenção, este ainda é o primeiro «Livro de Memórias» de Greg!
Aconselho este livro aos meus amigos e não só ( uma vez que é um livro bom para todas as idades ) porque é divertido, relata o que podia ser o percurso do Ensino Preparatório de qualquer um, dando-nos assim a perspectiva da vida de Greg, a personagem principal que escreve o diário (segundo ele “Livro de Memórias” ). É um livro de boa leitura que nos agarra a cada episódio e aventura de Greg.

Transcreve as frases / expressões que tenhas particularmente apreciado e que gostarias de partilhar com a tua turma.

«Fiquei fulo quando descobri que tinha ficado no grupo dos Dotados, porque isso só significa mais trabalho.»

«A única razão para eu sair da cama ao fim de semana é não conseguir suportar o sabor do meu próprio hálito ao fim de algum tempo.»

«Tecnicamente, o Rowley é o meu melhor amigo, mas isso está sujeito a alterações.»

«Já disse ao Rowley pelo menos um bilião de vez que, agora que estamos na preparatória, temos de dizer
«fazer cenas », não « brincar ». »

« Felizmente para nós, o que o Greg diz e o que realmente faz são duas coisas muito diferentes. »
- Frase Predilecta do Autor.


Apresenta a tua opinião em relação a este livro:
Na minha opinião, este livro é muito divertido e engraçado, sendo todo ele repleto de desafios e aventuras. É o livro indicado para passar bons momentos sem exercer muito esforço por parte da leitura.


Assunto / Resumo
Este livro trata da vida de Greg, um adolescente da escola Preparatória. Greg tem dois irmãos, Rodrick, irmão mais velho que lhe faz a vida negra e Manny, o seu irmão mais novo que os pais tanto protegem.
O melhor amigo de Greg é Rowsley, um rapaz « com poucos parafusos », diz Greg, ao qual, segundo ele, apenas se juntou por pena.
Neste diário, «Livro de Memórias» segundo Greg, fala-se das aventuras desta família.
Para ele, na escola os alunos deviam estar divididos por alturas para ser mais fácil definir o mais popular.
Cada página trata de uma aventura e dos desafios da vida de Greg e das alhadas em que este, juntamente com Rowsley, se mete.
É um livro fascinante da vida de um adolescente!


Nicole Antunes








AS NOSSAS LEITURAS



O VELHO QUE LIA ROMANCES DE AMOR, DE LUÍS SEPÚLVEDA, LIDO E SENTIDO PELA CAROLINA MARTINS.

As personagens de que mais gostei foram o velho Antonio José Bolívar Proaño, porque apesar de ele ter deixado o conforto da sua casa em San Luis por causa das opiniões dos outros, o tempo que permaneceu na floresta foi-lhe muito bom para perceber quem realmente era, também por ter descoberto a sua paixão inimaginável pela leitura, porque partilhamos o mesmo sentimento em relação a esta; e o dentista, porque achei interessante e curioso o ódio pelo governo e como o expressava através da dor que transmitia aos seus pacientes e por deitar as culpas de tudo para cima do governo.

As personagens de que menos gostei foram “os maus da fita”. Estes maus da fita eram o administrador, “ A Babosa” e o gringo que, apesar de morto, tanto transtorno trouxe à ilha de El Idílio. Não gostei do administrador, porque era horrível e nojento, tratava todos a um nível desprezível e pareceu-me que era isso que ele sentia por todos os habitantes de El Idílio. Também não gostei do gringo, vítima de uma desesperada mãe onça, visto que o homem matou as crias e feriu gravemente o macho daquela pobre, vingativa e destroçada mãe animal. As acções do gringo inexperiente, apenas num acto de defesa, reflectiram-se em toda a ilha de El Idílio, visto que a onça buscava por vingança e sangue humano e ao encontrá-lo muita gente morreu.

O lugar descrito que mais me impressionou foi a floresta do Amazonas. Mas que raridade, tantas descrições de quão maravilhosos seriam todos os animais, a variedade da vegetação é encantadora, mas só de pensar na ilusão que uma beleza daquelas nos pode dar é surreal, uma aparente selva encantada, mas por detrás daquela folhagem imensa, uma selva sanguinária!

Agradou-me o desfecho da história porque no meio de tanta crueldade o velho Antonio José Bolívar Proaño conseguiu encarar a trágica situação de uma forma totalmente racional, não parou de amaldiçoar o gringo que estava na origem da tragédia, mas encarou a situação de uma forma cruel e humana, pois é isso que o ser humano é, um ser cruel e sanguinário, mas o velho conseguiu concentrar-se no que realmente lhe importava e no que faria para o resto da sua curta vida, apaixonar-se em cada palavra dos seus romances, visto que ele quase não teve tempo para amar.

O momento da acção que gostaria de ter vivido foi o momento de estar em frente ao animal, junto com António José Bolívar Proaño a pensar numa estratégia para me desenvencilhar da situação, porque realmente é o que eu mais gosto de fazer e foi para isso que a mente humana foi concebida, para pensar!

Aconselho este livro aos meus amigos porque faz realmente perceber quem, no meio de tantas proezas, são os animais racionais, que se magoam com a morte de um ente querido e quem são os animais irracionais, que não se importam de ensanguentar as memórias de uma família, apenas para seu próprio egoísmo.

Indica 3 boas razões para aconselhares um colega teu a ler este livro:

1ª: Proporciona-nos o pensamento de que se o que a floresta oferece, depois de se saber aproveitar, não é melhor do que o conforto de uma vida estável.

2ª: Traz-nos uma mensagem de astúcia, coragem, perspicácia e intuição. É uma aventura bastante selvagem e dinâmica.

3ª: Faz-nos imaginar os perigos e a pura crueldade existente no mundo animal irracional, mas também nos faz ver a frieza do mundo humano racional e que nem sempre os humanos agem da forma correcta e é isso que traz a crueldade.

Transcreve as frases / expressões de que tenhas particularmente apreciado e que gostarias de partilhar com a tua turma. As frases que achei mais interessantes e que gostaria de partilhar são as seguintes: “Quem tem a culpa é o Governo! Mete isso na moleirinha. O Governo é que tem a culpa de teres os dentes podres. O Governo é que tem a culpa de te doer.”; “Vociferava contra os governos que se sucediam da mesma maneira que vociferava contra os gringos (…) esses forasteiros desavergonhados que fotografavam sem autorização as bocas abertas dos seus pacientes.”;” (…) O gringo (…) matou as crias e feriu, com certeza, o macho. (…) Agora a fêmea anda por aí louca de dor. Agora anda á caça ao homem (…) Já sentiu e conheceu o sabor do sangue humano e, para o pequeno cérebro de bicho, todos nós, homens, somos os assassinos da sua ninhada, para ela todos temos o mesmo cheiro. (…) Cada dia que passar tornará a fêmea mais desesperada e perigosa (...) uma onça transtornada de dor é mais perigosa que vinte assassinos juntos.”; “(…) quando havia uma passagem que lhe agradava especialmente, repetia-a muitas vezes, todas as que achasse necessárias para descobrir como a linguagem humana também podia ser bela”;”A onça capta o cheiro a morto que muitos homens emanam sem saber.”;” Mesmo assim magra, era um animal soberbo, belo, uma obra-prima de galhardia impossível de reproduzir sequer com o pensamento.”;” O Velho (…) chorou de verdade, sentindo-se indigno, envilecido, de modo nenhum vencedor daquela batalha.”,” Antonio José Bolívar Proanõ tirou a dentadura postiça, guardou-a embrulhada no lenço, e, sem parar de amaldiçoar o gringo que estivera na origem da tragédia, o administrador, os garimpeiros, todos os que insultavam a virgindade da sua Amazónia, cortou com um golpe de machete um grosso ramo e, apoiando-se nele, pôs-se a andar na direcção de El Idilio, da sua choça e dos seus romances, que falavam do amor com palavras tão bonitas que às vezes lhe faziam esquecer a barbárie humana.”

Apresenta a tua opinião em relação a este livro: Eu fiz a minha avaliação da história, de acordo com o meu ponto de vista e de acordo com o que eu pude retirar de melhor e nas subtis lições que este livro nos entrega. Este livro detém o poder de transmitir a diferenciação do racional e do irracional e simplesmente achei-o fascinante. O livro retrata o amor e a emoção, a descoberta do desconhecido, foi este “pedaço de papel” que me fez pensar na realidade e na barbaridade do mundo humano e é por isso que eu me cativei e me embrulhei completamente a esta novela. Esta história transmite as leis de sobrevivência da Natureza e o respeito que o mundo selvagem merece.

Assunto / Resumo
Antonio José Bolívar Proaño vivia numa aldeia isolada, no interior da floresta, San Luís, com a sua mulher Dolores Encarnación Del Santíssimo Sacramento Estupiñan Otavalo. Na sua aldeia, toda a gente comentava o facto do casal não poder ter filhos o que os levou a partir para outra aldeia. Tentados por as ofertas que o governo oferecia em troca de povoar as ilhas, partiram para El Idílio e lá viveram dois anos. No segundo ano Dolores morreu vítima de malária.
Após esta tragédia, Antonio José Bolívar Proaño começou a conviver com a tribo Shuar, uma tribo indígena da selva da Amazónica. Nessa tribo travou grande amizade com o indígena Nushiño. Um dia, o seu amigo Nushiño morreu alvejado por um garimpeiro, que explodia diques de peixes, António José Bolívar Proaño viu o estado crítico do amigo, que nas suas últimas palavras lhe disse que só morreria em paz se o garimpeiro morresse, por não respeitar a natureza.
Antonio prepara uma emboscada ao garimpeiro, que assassina com um tiro certeiro no ventre. Sentindo-se desolado, volta para El Idílio, onde conheceu o dentista Rabicundo Loachamín, de quem se tornou amigo. Um dia, dois shuar traziam na sua embarcação um morto com péssimo aspecto, de imediato, o administrador acusou os shuar da morte do gringo, mas o velho Antonio José Bolívar conseguiu provar que os indígenas estavam inocentes e que quem tinha sido o responsável da morte do gringo tinha sido uma onça.
Um dia, quando na pequena ilha de El Idílio, apareceu o governo para efectuarem a votação para as eleições presidenciais, Antonio Bolívar descobre que consegue ler , a partir daí o administrador empresta os seus velhos jornais para o velho ler, mas estes não lhe despertavam interesse.
Sofrendo de uma dor de dentes, Antonio Bolívar vai ao dentista e em conversa com este pede-lhe que de seis em seis meses lhe traga livros do local onde vivia e combinaram que o dentista o levaria a conhecer a bibliotecária da escola primária de El Dorado que lhe falaria mais sobre os livros e talvez lhe aconselhasse um tipo de leitura. Na biblioteca escolhe o livro Rosário, de Florence Barclay e descobre que gosta de romances de amor. Leu o livro vezes sem conta.
Num dia de chuva, o velho sobressaltou-se com a gritaria da população que exclamava que havia uma canoa no rio, com um homem morto, vítima da onça transtornada, era Napoleon Salinas, entretanto a mula de Alkaseltzer Miranda, o dono da cantina, tinha aparecido ferida pela fera.
Após esse dia mortífero, chegaram quatro norte-americanos a El Idílio, entusiasmados para conhecer a floresta. O administrador pediu ao velho que os acompanhasse na expedição, mas este recusou, então os gringos partiram acompanhados por um colono e um indígena jíbaro. Passados uns dias, um dos americanos e o colono regressaram à ilha com a notícia de que os seus companheiros tinham sido atacados e mortos por um grupo de micos, também traziam a notícia que tinham encontrado mais uma vítima da fúria da mãe onça. O administrador decidiu fazer uma expedição para apanhar e matar o animal sanguinário.
A primeira paragem da caça à onça seria a cantina de Miranda, mas ao chegarem à cantina depararam-se com Miranda e Plascencio Puncem, um amigo do cantineiro, mortos, com marcas de garras.
O administrador convenceu o velho a procurar a fera sozinho, enquanto ele e o resto dos camaradas regressariam a El Idílio, com o argumento que ele era o mais veterano na floresta e que na ilha eles poderiam montar uma armadilha se a fera pensasse em passar pelas redondezas.
O velho, quando encontrou a onça, tentou descobrir o seu plano para o atacar, mas percebeu que a fera o levara para o local onde se encontrava o macho ferido e quase a morrer. O velho com pena do animal abateu-o. Depois do seu acto, a fera cercou-o em movimentos circulares e o velho, astuto e veloz, conseguiu esconder-se na margem do rio, debaixo de uma canoa. Cheio de medo, apercebeu-se que a onça estava por cima dele a planear uma estratégia para o apanhar. Num movimento repentino, intuitivo e irracional disparou à sorte, ferindo-a e a si próprio. No combate frente a frente, o homem foi mais esperto e conseguiu matar a fera, com um tiro certeiro. Chorou pelo animal e atirou-o juntamente com a arma para o rio, para serem levados pela corrente.
De volta à ilha só pensava na sua casa e nos seus romances de amor, para poder esquecer a maldade e a ganância dos homens que tanto mal tinham feito por aquelas paragens.
Carolina Martins



sexta-feira, 29 de abril de 2011

OFICINA DE ESCRITA




POR UM PLANETA MELHOR

Há muitos e muitos anos, num país distante, ainda existia alguém que se preocupava com a preservação do planeta. Numa manhã de Outono, a cidade de Nápoles estava agitada porque estava presente uma nova pessoa : Ecoman, um jovem rapaz robusto, de apenas catorze anos, que transmitia uma energia imensa e inexplicável. Contudo, tinha um irmão invejoso, arrogante e poluidor que, como corria pela cidade, era totalmente oposto … Ambos tinham ideais diferentes. Ecoman não tolerava ver poluição e Alfredo provocava-a .
-Está na minha hora! – exclamou Ecoman.
-Hora? Mas que hora?! – inquiriu Alfredo, desconfiado .
- Hora de fazer uma vistoria! Para saber se não poluem.
- Ah, ah! Com toda esta conversa, até me fazes cócegas no céu – da - boca.
De imediato, no decorrer da acção, Ecoman sai disparado para se certificar de que tudo está bem.
Passando por um dos mais belos espaços verdes de Nápoles, viu que algo ou alguma coisa estava a destruir tão bela paisagem. Em fracção de segundos, tudo ficou caótico, devido à intervenção de Alfredo. Gerando confusão, Alfredo estava a arruinar o belo campo.
- Mas que diabos! O que se passa contigo, Alfredo?! – inquiriu Ecoman. Com uma enorme raiva nas palavras que ditou, quase chorando:
- Estou farto que sejas o centro das atenções! Roubaste-me o lugar de primogénito e agora tiraste-me tudo o que tinha e roubaste a pessoa que sou!
- Não! Nunca foi essa a minha intenção… Sempre fiz de tudo para te sentires feliz. Mas, pelo que vejo, és ingrato e não entendes o sentido de todos estes anos.
Alfredo, emocionado, fixou o olhar e começou a lamentar todo o passado. Ajoelhando-se, exclamou:
-Perdão, Ecoman! Não dei por nada disto acontecer, a inveja dominou-me sem que me apercebesse.
E com um simples perdão, Alfredo uniu-se com Ecoman, fazendo por um planeta melhor.


Daniela Geadas, João Mourinha, Pedro Latas

quarta-feira, 27 de abril de 2011

OFICINA DE ESCRITA



Missão: Salvar a Península Ibérica


Num Verão muito quente e solarengo, na cidade basca de San Sebastian, em Espanha, enquanto Jonny Bond desfrutava de umas férias na costa, passou-se uma aventura que foi perigosa, não só para o nosso herói ( Jonny ), mas também para a Península Ibérica.
Jonny recebeu uma visita inesperada no hotel onde estava alojado, era a sua namorada Jessica Alba que se encontrava a tirar um curso de teatro na cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos da América.
Nessa noite, Jonny decidiu ir ver um jogo de futebol entre as equipas de Atlético de Bilbau e o Real Madrid. Jessica, como não apreciava futebol, decidiu ficar no quarto de hotel.
Quando Jonny regressou ao quarto de hotel, Jessica não se encontava lá. A única coisa que Bond encontrou foi um bilhete que dizia: “ Caro Bond, se quiseres reaver a tua querida com vida, encontra-te connosco na gruta da praia de Albarregas às 20h e troca a Jessica pelo laser. ”

Michael Miz

PS: Não te atrevas a vir acompanhado ou a avisar alguém.

Jonny, que era um homem esbelto e forte, ficou incrédulo com o que acabara de acontecer, pois “viu” claramente na sua mente o corpo robusto e a malvadez que caracterizavam Michael Miz.
Ao ficar desnorteado com a notícia que recebera, resolveu ir dar uma volta à cidade para pensar.
A noite estava escura, mas as estrelas brilhantes, o jovem destemido observou o luar, as casas, os muitos antigos monumentos romanos que estavam preservados, e que, em geral, eram dedicados aos deuses e tinham como características os esplêndidos mosaicos, os capiteis de estilo coríntio e as maravilhosas estátuas dos imperadores.
Observou a esverdeada água da ribeira de Alcorcón, por onde passavam muitos anfíbios, o que fazia com que naquela zona o barulho do coaxar destes animais fosse intenso.
Jonny fez vários telefonemas para a agência secreta que guardava o laser e acabou por convencer essa agência a dar-lhe a guarda do mesmo, dando a desculpa de que com ele ficaria mais seguro. A sorte do nosso herói foi a agência não ter percebido que o laser era para a troca com Michael Miz, o lider de um grupo da ETA. E, assim foi, a agência entregou o laser a Jonny durante a noite.
No dia seguinte, lá estavam Jonny Miz e o seu grupo de terroristas prontos para a troca. Inesperadamente, era uma emboscada, maldita sorte! Jonny foi atado pelos “ capangas” de Miz ( homem mafioso com muito poderio) com fita adesiva. E agora a situação piorara, agora o nosso herói não tinha nem Jéssica nem o laser.
Ah, o senhor leitor deve estar a pensar porque razão Miz quer o laser. É muito simples, a ETA é um grupo terrorista que provoca atentados em Espanha, pois querem a independência do restante território espanhol. E com o laser 3000 seria possível destruir a Península Ibérica.
Quando Jonny se soltara recebeu um telefonema da agência secreta a dizer que já tinham encontrado um local seguro para guardar o laser 3000 e que este teria de ser devolvido dentro de 24 horas. O nosso herói ficou aflito e decidiu ir ao local da troca procurar pistas. E eis que encontrou um crachá a dizer “ San Sebas”, Jonny estranhou já que sabia que esse bar tinha falido e que fora o bar mais problemático da cidade. Nesse momento, Jonny compreendeu que o bar poderia ser o esconderijo ideal para o bando e onde, provavelmente, estariam Jéssica Alba e o laser 3000.
Visto que já se fazia tarde, Bond decidiu regressar ao hotel onde descansaria e, na manhã seguinte, delimitaria a estratégia que usaria para recuperar o laser e a sua namorada. Já com o plano delineado, Jonny partiu para o local. Como este bar estava muito vigiado, Jonny lançou um produto tóxico para adormecer os “ capangas” de Miz. Ao entrar no bar, Jonny envolveu-se numa sangrenta luta com o vilão. Assim, Jonny fez prevalecer a sua inteligência, determinação e coragem para prender Michael Miz.
Jonny apressou-se em soltar a bela Jessica e recuperou o laser 3000.
Finalmente, Jonny pode devolver o laser à agência e também entregar Michael Miz.
Por último, ele e Jéssica partiram para Las Vegas onde desfrutaram dos seus últimos dias de férias. Quando chegaram à cidade americana foram ovacionados com palmas, o que deixou Jonny muito feliz.


DAVID SEZÕES E JOÃO LIMA

segunda-feira, 25 de abril de 2011

OFICINA DE ESCRITA



A MISSÃO DE ALTER

Em pleno futuro, no ano 2342, no planeta Terra, a tecnologia era muito avançada, pois os carros não consumiam gasolina, mas sim energia solar, as portas das casas abriam com impressão digital, as pessoas andavam com chapéus com função de painéis solares que lhes davam a energia necessária, pois estes não plantavam os seus alimentos e ninguém se deslocava para a escola, pois esta era feita pela internet e também era comum a todas as pessoas.
Nesse planeta, havia um rapaz chamado Daniel. Este era uma pessoa amiga, forte, alegre, bonita, bondosa, determinada e bastante curiosa, que trabalhava em missões espaciais.
Um dia, o capitão das missões espaciais ordenou a Daniel que partisse para o espaço, em busca de Marte.
E assim foi, Daniel, o capitão e outro astronauta, que era uma pessoa distante, rancorosa, isolada e maldosa, mas que se fazia passar por uma pessoa diferente, foram pelo espaço, numa nave, em direcção a Marte.
Quando chegaram ao seu destino, repararam que este planeta não podia ser Marte, mas sim Alter, que era o planeta da desordem, onde as pessoas andavam sempre atrasadas, as casas não estavam arrumadas, as ruas estavam sempre cheias de lixo, ninguém se entendia e todo o planeta estava dominado por uma doença que se chamava Gripe Vermelha. As pessoas que a apanhavam ficavam cheias de manchas vermelhas e podiam mesmo morrer.
Neste planeta, o Daniel e o Bernardo, o outro astronauta, ficaram muito amigos. Ambos se entreajudavam nas explorações e na elaboração de pesquisas.
Esta missão era apenas de um dia, mas como a nave se estragou, tiveram de ficar mais tempo no planeta.
Um dia, os dois astronautas tiveram de trabalhar numa pesquisa mineral e Daniel começou a estranhar o comportamento de Bernardo, que lhe estava sempre a tirar as pesquisas, a tratá-lo mal e a dizer mal dele ao capitão.
Daniel começou a afastar-se desta amizade, pois começou a ver Bernardo roubar os minerais que eram recolhidos nas explorações e este a incriminá-lo do mesmo.
O capitão, contudo, começou também a incriminar Daniel e a ficar do lado de Bernardo.
A função de Daniel era, portanto, revelar o verdadeiro Bernardo e conduzi-lo à bondade.
Então, um dia, Daniel, mais uma vez, explicou ao capitão o que se estava a passar. O capitão ficou surpreendido com a coragem de Daniel e ficou atento ao comportamento de Bernardo.
Nesse mesmo dia, Bernardo começou a dizer mal de Daniel, mas o capitão, como estava ali perto, acabou por ouvir a conversa dos mesmos.
Bernardo ficou intimidado e acabou por se render.
O capitão resolveu dar a missão a Daniel, deixando Bernardo de fora.
Daniel começou a ser o melhor astronauta, o que deixou o seu rival muito transtornado e furioso, acabando por prejudicar novamente o trabalho de Daniel, que já estava farto da situação e, por isso, resolveu ir falar com Bernardo:
- Bernardo, porque és má pessoa? Porque é que não queres ser meu amigo?
Este ficou imóvel, sem responder e com medo do que poderia acontecer. Acabou por responder:
- Eu quero ser teu amigo, mas nós somos muito diferentes!
Daniel pensava que Bernardo era uma pessoa diferente, mais egoísta, mas era, no fundo, uma boa pessoa com as suas teimosias. Ficou sensibilizado e foi falar com o capitão, para este devolver o lugar a Bernardo.
O capitão concretizou o pedido de Daniel e ambos voltaram a fazer as pesquisas juntos.
Enquanto faziam as explorações, Daniel começou a notar manchas vermelhas no corpo de Bernardo. Este estava totalmente afectado com a doença deste planeta. Não havia solução, Bernardo acabou mesmo por morrer.
Daniel ficou muito triste, pois acabara por perder o amigo. Também ele não poderia permanecer naquele planeta, pois estava sujeito a morrer com a mesma doença.
Depois disto, Daniel e o capitão acabaram por voltar para o seu planeta, a Terra, onde explicaram a missão e as explorações que haviam feito.
Existe sempre alguém que consegue mudar, mas, por vezes, é tarde, pois a morte pode chegar.

Ana Almeida e Daniela Alvarinho

OFICINA DE ESCRITA



Mais um conto criado colaborativamente...


Há algum tempo, em Sines, quando eu estava em férias, aconteceu algo que não me deixou indiferente. O meu poderoso e cruel meio-irmão tentou destruir as minha férias.
Foi numa manhã de Julho, no dia vinte e um, quando estava a chover e a fazer sol ao mesmo tempo, que ouvi um barulho estranho. Tudo estava imóvel, mas, mesmo assim, consegui perceber que o ruído vinha do quarto de Rodrigo. Olhei pela fechadura e vi que ele estava a esconder dinheiro da minha mãe numa gaveta, pois estava furioso com ela.
O Rodrigo sempre fora contra o casamento dos nossos pais, pois estava habituado a ser filho único.
Ao ver-me perante aquela situação, entrei e disse-lhe:
- Porque é que estás a fazer isso?
Com a arrogância do costume, respondeu:
- O que é que tens a ver com isso? Mete-te na tua vida!
Eu sai e fui contar à minha mãe o que acontecera. Após o sucedido, a minha mãe foi discutir com o Rodrigo .
De seguida, entrei no quarto e vi que ele estava furioso e ao mesmo tempo pensativo. Questionei-o:
- Qual é a vingança que vais tramar agora?
Ele retorquiu com um ar ameaçador:
- Desta vez, tu e a tua mãe não vão durar muito mais.
Entretanto, correu desesperado para fora de casa, mas esqueceu-se do telemóvel. Eu, como era muito curiosa, fui ver as suas mensagens, acabando por descobrir que ele estava a pedir ao seu amigo Luís que lhe guardasse a carteira do seu pai. Não percebi o que é ele queria dizer com aquilo, porque só tinha roubado o dinheiro à minha mãe. Após tudo isto, o Rodrigo chegou e eu perguntei-lhe:
- O que são estas mensagens?
- Até te podia contar, mas a tua vida e a da tua mãe já estão arruinadas. – comentou o Rodrigo.
De seguida, contou-me o seu plano que era separar os meus pais, fazendo parecer que a minha mãe estava a roubar o meu padrasto.
Depois, ouvi o meu padrasto a perguntar pela carteira. De repente, o Rodrigo saiu para ir buscar a carteira e incriminar a minha mãe. Entretanto, contei tudo aos meus pais e quando ele chegou o seu plano já tinha ido por água abaixo.
Após tudo isto, o meu padrasto decidiu castigá-lo, pelo que aprendeu a lição.
No final, quando as férias estavam a acabar, eu e o meu irmão ainda estávamos zangados, mas percebeu que não podia fazer nada quanto aos meus pais.

Marisa Passos e Diogo Cascalho

OFICINA DE ESCRITA




Era uma vez um reino chamado Perpignan, cujo rei era Heliot que tinha dois filhos chamados Pierre e William Galvão. Pierre era dos dois irmãos o mais velho e desejava o trono de Perpignan, mas o rei Heliot, sabendo desta ganância, destinou que iria dividir o seu reino em dois.
Pierre sabendo do plano que o seu pai queria executar, matou-o como forma de revolta, mas o plano de Heliot já tinha sido executado, dividindo-se o reino de Perpignan nos reinos de Morvan e de Ardenes.
William, o filho mais novo do rei, ficou com o reino de Ardenes e Pierre com o reino de Morvan. Pierre, extremamente revoltado, começou a destruir tudo o que os seus antepassados haviam construído, saqueando o povo e matando os rebeldes que a ele se opunham.
William, sabendo o que se passava, decidiu partir com o seu exército em direcção a Morvan. Pierre, consciente da possível chegada do seu irmão, ordenou ao seu exército que fizesse frente a William.
Enquanto o exército de Pierre se preparava para a batalha, William falava com os habitantes de forma a saber o que Pierre havia feito; após ouvir muitos testemunhos, William percebeu que o seu irmão era cruel, malévolo, aterrorizador e muito vingativo.
A cerca de cinco quilómetros de Mortete (capital de Morvan), os dois exércitos, finalmente, encontraram-se, preparando-se para algo histórico. Entraram em confronto para guerrear até à morte. Após a batalha, Pierre, perdendo todo o seu poder, foge para o seu castelo seguido de William. Já dentro do castelo, na sala do trono, William desembainha a sua espada e entra em confronto com o seu irmão. Pierre, mostrando-se muito forte e duro, ainda resistiu, mas, por fim, William venceu-o, cravando-lhe a sua espada no coração. Com esta vitória, William seguiu em cortejo até Ardenes. Já em Nosterno (capital de Ardenes), William, feliz e bastante aplaudido, celebrou a sua vitória com um grande banquete.

João Santos e Inês Viegas

terça-feira, 12 de abril de 2011

OFICINA DE ESCRITA


VITÓRIA


A história começa na vila longínqua de Alma Calma, uma vila onde a paz reinava, as crianças sorriam e muito alegres se divertiam, as mulheres eram felizes, os homens eram bondosos e os idosos sentiam-se jovens. Era uma vila perfeita, até ao dia em que MarkJack tentou destruir essa felicidade. MarkJack era o maior, o pior, o mais vingativo, o mais maléfico e aterrorizador homem de todos os tempos …

… E com um vilão, vem o nosso herói … RickyMay!

RickyMay, o herói que salvou Alma Calma e que impediu o vilão de tirar a paz e o descanso à vila. Este herói, que derrotou o pior vilão de sempre, era um herói robusto, corajoso, afável e determinado.

O maior objectivo de RickyMay era derrotar o vilão e converter as ideias de vilania da cabeça de MarkJack em ideias úteis. Foi com este objectivo nobre que a determinação do herói aumentou e o objectivo cruel do vilão foi vencido …

… E a acção começa!

MarkJack espalhava a sua vilania em todos os lugares por onde passava. Nesta jornada de maldade, MarkJack deparou-se com a vila de Alma Calma, cheia de vida e de felicidade. Ele não suportou ver tal cena e começou a sua conspiração para destruir a vida daquele local.

Quando RickyMay andava a rondar a vila de Alma Calma deparou-se com o seu velho e maior inimigo, MarkJack. Nesse encontro, trocaram palavras austeras e provocadoras:

- MarkJack, a provocar-me de novo! – exclamou RickyMay.

- Já devias saber que procuro sempre sarilhos! – informou MakJack.

- Sim, já sei que gostas de sarilhos, mas eu estou aqui para os resolver. – disse RickyMay com determinação.

O confronto prosseguiu por todas as vilas da região e, cada vez que se enfrentavam, o objectivo do nosso herói prevalecia, porque o vilão ia perdendo as suas ideias maquiavélicas. Após uma longa jornada de confrontos e crime, regressaram a Alma Calma, onde a última batalha decorreria e os pensamentos maquiavélicos desapareceriam da mente do vilão.

MarkJack voltou a tentar provocar o caos e a destruição, mas, de imediato, RickyMay impediu-o e, finalmente, alcançou a vitória. Após ter declarado a vitória à população, todos festejaram o grande feito. Para celebrar as pessoas organizaram uma festa, para a qual convidaram o ex-vilão, o herói e toda a gente. Nessa festa o herói gritou:

- Assim chegámos à vitória e, no que depender de mim, mais nenhum vilão se atravessará no caminho da felicidade!


Carolina Martins, Andreia Candeias e Miguel Carvalho

segunda-feira, 11 de abril de 2011

OFICINA DE ESCRITA



DESPREZO

Aconteceu uma vez que estava eu a sair da escola e não tinha trazido a chave de casa. Estava com uma fome imensa e decidi ir ao café comer uma bifana. Inesperadamente, encontrei o meu pai com outra mulher e pensei dizer à minha mãe, mas ela estava em Lisboa, não sabia o que fazer… Sentei-me a comer a bifana até que me chegaram as lágrimas aos olhos. Sem mais nem menos, uma rapariga sentou-se ao meu lado e perguntou-me o que se passava. Respondi:

- Problemas pessoais. O que é que tens a ver com isso?

Eu queria estar sozinho, a última coisa que pretendia era falar com alguém. Olhei-a nos olhos, levantei-me e fui-me embora sem dizer uma única palavra. A meio do caminho, pensei que havia cometido um erro. Poderia ter desabafado com ela, mas também não a conhecia de nenhum lado. Sentei-me à porta de casa e lembrei-me que as chaves estavam debaixo do tapete. Tirei-as, abri a porta e lá estava o meu pai deitado no sofá. Disse-lhe:

- Vi-te com outra mulher e acho que estás a ser infiel para a mãe.

Claro que ele disse que isso era falso, que não era nada sério. Disse-lhe que podíamos chegar a um acordo. Se ele começasse a tratar-me melhor, a dar-me mais atenção e deixasse de se encontrar com a outra mulher, eu não diria nada à mãe. Acabou por ceder.

De repente, ouvimos o toque da campainha. Era a minha mãe, fui logo a correr dar-lhe um abraço. Nesse dia, jantámos pizza e divertimo-nos muito.


Luís Ramalhosa e João Mataloto

domingo, 10 de abril de 2011

OFICINA DE ESCRITA


Mais um conto da nossa Oficina de Escrita


O QUÍMICO


Há muito tempo, quando tinha 7 anos, fui passar as férias do Verão a Paris, onde o meu pai trabalhava, pois em Coimbra era tudo muito monótono. Enquanto estava a fazer as malas, pensava nas saudades que iria ter de todos os meus amigos e, certamente, da minha casa em Coimbra, de que agora estava farta. Acompanhada pela minha mãe, segui para Paris.

O meu pai tinha um inimigo a que deram o nome de Doffensmirtz (o pequeno Smartie), mas ele ocultou-nos essa informação, pois corríamos perigo de vida e não nos queria preocupar. O meu pai era um grande cientista que, por ventura, inventou um químico que modificava as forças do ser humano e o Pequeno Smartie queria possuir esse químico.

Quando cheguei a Paris estava bastante satisfeita, pois não fazia a mínima ideia do que se estava a passar, pensava que iriam ser as melhores férias da minha vida, mas não foi o que aconteceu. Fiquei curiosa em relação ao trabalho do meu pai e então pedi-lhe para o acompanhar. Ele cedeu ao meu pedido e dirigimo-nos ao local de trabalho do meu pai, o laboratório. Foi nesse dia que aconteceu uma tragédia, estava no local errado, à hora errada, quando apareceu o Doffensmirtz, mais conhecido por Pequeno Smartie, só aí percebi a gravidade do problema. O Doffensmirtz queria o químico modificador de forças do meu pai:

- Há algum tempo que eu não te via, Pequeno Smartie, desde a feira de Ciências do 8º ano!

- Já te tinha dito que odeio essa alcunha! - indignou-se o Pequeno Smartie –Bem, mas não foi para isso que eu vim aqui, quero esse químico para ser o homem mais poderoso e dominador do mundo.

O Pequeno Smartie amarrou-me a mim e ao meu pai:

- Tens noção que vais voltar a falhar como sempre falhaste estes anos todos, não tens?

- Não, desta vez, ando a planear isso há demasiado tempo para não resultar, e para isso acontecer criei o “Cébrinator” que rouba todas as receitas dos químicos, inclusive o que eu quero.

O Pequenos Smartie colocou o “Cébrinator” na cabeça do meu pai, fiquei verdadeiramente assustada, pois não sabia as consequências daquela máquina. Exerceu a sua ideia e pô-la a funcionar, embora não por muito tempo, pois ela apagou-se por causa das pilhas. Entretanto, pensei no plano perfeito para o parar, inventei que também era cientista e que conseguia reformular o químico. Como idiota que era, acreditou e desamarrou-se. Num copo, misturei água com terra e dei-lhe o “químico”. Acreditou que era o verdadeiro e bebeu-o:

- Que sabor horrível, mas é por uma boa causa...

Sentiu-se imediatamente mal e com a sua distracção e indisposição destruí o “Cébrinator”, desamarrei o meu pai e prendi o Doffensmirtz, enquanto o meu pai chamava a polícia. Depressa chegaram e voltámos a casa.

Acabou o Verão, foi tão rápido que nem dei por ele passar! Voltámos a Coimbra e à rotina monótona. Foram sem dúvida as minhas melhores férias de Verão.

Débora Gomes e Raquel Copeto