domingo, 10 de abril de 2011

OFICINA DE ESCRITA

Durante a sessão de oficina de escrita, na aula de Língua Portuguesa, criámos contos. Depois dos grupos estarem definidos, passámos à fase da planificação e, posteriormente, à textualização das nossas ideias. Foram aulas muito produtivas, pois treinámos a expressão escrita e demos asas à nossa imaginação e criatividade. Tratando-se de uma actividade desenvolvida em grupo, permitiu-nos trocar ideias, cooperar e aprender uns com os outros.

A VERDADEIRA HISTÓRIA DE NEMO

Nas férias da Pascoa, a família Stuart tinha partido para Sidney para desanuviar de Paris. Hospedaram-se num hotel de cinco estrelas com vistas para o oceano que, por sua vez, era belo com o seu brilho e claridade. Nas profundezas desse oceano, vivia uma família de peixes-palhaço que acasalou e teve um peixinho muito, muito engraçado, chamado Nemo. Era um peixe corajoso, mas distraído, alegre, destemido e, sobretudo, demasiado curioso.

Um dia, a família Stuart foi dar um passeio de barco, dirigindo-se para uma ilha ali perto. Nesse preciso momento, Nemo olhou para cima e reparou que a água estava muito mexida e sentiu curiosidade de ir ver o que se que se passava. Quando meteu a cabeça fora de água, viu um barco a afastar-se e pensou: “ Ai, apetece-me tanto ir atrás do barco, contudo o meu pai não me deixa, mas eu quero, ahh, não sei bem, não…” No meio de tantas incertezas, decidiu ir. A família, quando olhou para Nemo, achou muita graça e decidiu levá-lo.

Tinham acabado as férias da Páscoa e, de regresso a Paris, Nemo já se tinha adaptado à sua nova família, nomeadamente às maldades de Pantufas, o gato da casa. O gato era sábio e atento, inteligente, malévolo e invejoso, era muito gordo, branco e de olhos azuis. Nemo perguntava-se porque é que Pantufas não gostava dele, afinal de contas era fofinho! Pantufas tinha como objectivo comer Nemo, pois estava todo o dia esfomeado e ter de ver aquela delícia de peixe todos os dias, dava cabo dele.

Numa noite de Lua cheia, Pantufas foi ter com os seus amigos Ben e Sabrina, para planear uma estratégia para destruir o seu parceiro de casa, o Nemo! Ora, Nemo ouviu tudo e estava pronto para combater o mal que predominava naquela criatura.

No dia seguinte, Nemo preparou-se para o exterminar, indo à casa da bruxa pedir-lhe poderes especiais. Falaram, falaram, falaram e a bruxa deu-lhe os tais poderes. Enquanto Nemo se preparava, Pantufas estava sentado no sofá a relaxar. Quando Pantufas se aproximou de Nemo, este, de repente, saiu do aquário, mas como? Não dava para acreditar que um peixe tivesse pernas de galinha:

-A hhh,Ahhh!- ria Pantufas, sem parar.

-Pois, o feitiço correu mal!- dizia Nemo.

-Correu mal é pouco, peixe-galinha!! Bem, vamos ao que interessa, nunca irás escapar, muahahahahahh!!- dizia o gato, com um riso malévolo.

Pantufas corria sem destino atrás de Nemo pelas ruas, praças e avenidas de Paris. Nemo e Pantufas estavam muito cansados, mas nunca iam desistir. Passado muito tempo de corrida, entraram no restaurante a atirar panelas, garfos e tudo mais um ao outro, até Pantufas ia levando com uma garrafa no rabo!!

Quando saíram do restaurante mais famoso de Paris, deixaram-no num estado lastimável, ou seja, virado do avesso, mas não queriam saber. Já era pôr-do-sol, quando chegaram a um beco sem saída, estavam entre a espada e a parede:

-Já não tens por onde sair, estás acabado!- disse Pantufas.

-Ahh, só com uma patada ficas no chão sem te conseguires levantar! Não queiras isso! Rende-te!!- respondeu Nemo.

-Nunca!!

Após uma grande e violente luta, Nemo saiu vitorioso, regressando a casa e pensando que Pantufas estivesse morto. Mas estaria mesmo? Não sabemos, quem sabe se ele volta a atacar… Continua…


Teresa Costa e Leonor Ferreira

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