sexta-feira, 29 de abril de 2011

OFICINA DE ESCRITA




POR UM PLANETA MELHOR

Há muitos e muitos anos, num país distante, ainda existia alguém que se preocupava com a preservação do planeta. Numa manhã de Outono, a cidade de Nápoles estava agitada porque estava presente uma nova pessoa : Ecoman, um jovem rapaz robusto, de apenas catorze anos, que transmitia uma energia imensa e inexplicável. Contudo, tinha um irmão invejoso, arrogante e poluidor que, como corria pela cidade, era totalmente oposto … Ambos tinham ideais diferentes. Ecoman não tolerava ver poluição e Alfredo provocava-a .
-Está na minha hora! – exclamou Ecoman.
-Hora? Mas que hora?! – inquiriu Alfredo, desconfiado .
- Hora de fazer uma vistoria! Para saber se não poluem.
- Ah, ah! Com toda esta conversa, até me fazes cócegas no céu – da - boca.
De imediato, no decorrer da acção, Ecoman sai disparado para se certificar de que tudo está bem.
Passando por um dos mais belos espaços verdes de Nápoles, viu que algo ou alguma coisa estava a destruir tão bela paisagem. Em fracção de segundos, tudo ficou caótico, devido à intervenção de Alfredo. Gerando confusão, Alfredo estava a arruinar o belo campo.
- Mas que diabos! O que se passa contigo, Alfredo?! – inquiriu Ecoman. Com uma enorme raiva nas palavras que ditou, quase chorando:
- Estou farto que sejas o centro das atenções! Roubaste-me o lugar de primogénito e agora tiraste-me tudo o que tinha e roubaste a pessoa que sou!
- Não! Nunca foi essa a minha intenção… Sempre fiz de tudo para te sentires feliz. Mas, pelo que vejo, és ingrato e não entendes o sentido de todos estes anos.
Alfredo, emocionado, fixou o olhar e começou a lamentar todo o passado. Ajoelhando-se, exclamou:
-Perdão, Ecoman! Não dei por nada disto acontecer, a inveja dominou-me sem que me apercebesse.
E com um simples perdão, Alfredo uniu-se com Ecoman, fazendo por um planeta melhor.


Daniela Geadas, João Mourinha, Pedro Latas

quarta-feira, 27 de abril de 2011

OFICINA DE ESCRITA



Missão: Salvar a Península Ibérica


Num Verão muito quente e solarengo, na cidade basca de San Sebastian, em Espanha, enquanto Jonny Bond desfrutava de umas férias na costa, passou-se uma aventura que foi perigosa, não só para o nosso herói ( Jonny ), mas também para a Península Ibérica.
Jonny recebeu uma visita inesperada no hotel onde estava alojado, era a sua namorada Jessica Alba que se encontrava a tirar um curso de teatro na cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos da América.
Nessa noite, Jonny decidiu ir ver um jogo de futebol entre as equipas de Atlético de Bilbau e o Real Madrid. Jessica, como não apreciava futebol, decidiu ficar no quarto de hotel.
Quando Jonny regressou ao quarto de hotel, Jessica não se encontava lá. A única coisa que Bond encontrou foi um bilhete que dizia: “ Caro Bond, se quiseres reaver a tua querida com vida, encontra-te connosco na gruta da praia de Albarregas às 20h e troca a Jessica pelo laser. ”

Michael Miz

PS: Não te atrevas a vir acompanhado ou a avisar alguém.

Jonny, que era um homem esbelto e forte, ficou incrédulo com o que acabara de acontecer, pois “viu” claramente na sua mente o corpo robusto e a malvadez que caracterizavam Michael Miz.
Ao ficar desnorteado com a notícia que recebera, resolveu ir dar uma volta à cidade para pensar.
A noite estava escura, mas as estrelas brilhantes, o jovem destemido observou o luar, as casas, os muitos antigos monumentos romanos que estavam preservados, e que, em geral, eram dedicados aos deuses e tinham como características os esplêndidos mosaicos, os capiteis de estilo coríntio e as maravilhosas estátuas dos imperadores.
Observou a esverdeada água da ribeira de Alcorcón, por onde passavam muitos anfíbios, o que fazia com que naquela zona o barulho do coaxar destes animais fosse intenso.
Jonny fez vários telefonemas para a agência secreta que guardava o laser e acabou por convencer essa agência a dar-lhe a guarda do mesmo, dando a desculpa de que com ele ficaria mais seguro. A sorte do nosso herói foi a agência não ter percebido que o laser era para a troca com Michael Miz, o lider de um grupo da ETA. E, assim foi, a agência entregou o laser a Jonny durante a noite.
No dia seguinte, lá estavam Jonny Miz e o seu grupo de terroristas prontos para a troca. Inesperadamente, era uma emboscada, maldita sorte! Jonny foi atado pelos “ capangas” de Miz ( homem mafioso com muito poderio) com fita adesiva. E agora a situação piorara, agora o nosso herói não tinha nem Jéssica nem o laser.
Ah, o senhor leitor deve estar a pensar porque razão Miz quer o laser. É muito simples, a ETA é um grupo terrorista que provoca atentados em Espanha, pois querem a independência do restante território espanhol. E com o laser 3000 seria possível destruir a Península Ibérica.
Quando Jonny se soltara recebeu um telefonema da agência secreta a dizer que já tinham encontrado um local seguro para guardar o laser 3000 e que este teria de ser devolvido dentro de 24 horas. O nosso herói ficou aflito e decidiu ir ao local da troca procurar pistas. E eis que encontrou um crachá a dizer “ San Sebas”, Jonny estranhou já que sabia que esse bar tinha falido e que fora o bar mais problemático da cidade. Nesse momento, Jonny compreendeu que o bar poderia ser o esconderijo ideal para o bando e onde, provavelmente, estariam Jéssica Alba e o laser 3000.
Visto que já se fazia tarde, Bond decidiu regressar ao hotel onde descansaria e, na manhã seguinte, delimitaria a estratégia que usaria para recuperar o laser e a sua namorada. Já com o plano delineado, Jonny partiu para o local. Como este bar estava muito vigiado, Jonny lançou um produto tóxico para adormecer os “ capangas” de Miz. Ao entrar no bar, Jonny envolveu-se numa sangrenta luta com o vilão. Assim, Jonny fez prevalecer a sua inteligência, determinação e coragem para prender Michael Miz.
Jonny apressou-se em soltar a bela Jessica e recuperou o laser 3000.
Finalmente, Jonny pode devolver o laser à agência e também entregar Michael Miz.
Por último, ele e Jéssica partiram para Las Vegas onde desfrutaram dos seus últimos dias de férias. Quando chegaram à cidade americana foram ovacionados com palmas, o que deixou Jonny muito feliz.


DAVID SEZÕES E JOÃO LIMA

segunda-feira, 25 de abril de 2011

OFICINA DE ESCRITA



A MISSÃO DE ALTER

Em pleno futuro, no ano 2342, no planeta Terra, a tecnologia era muito avançada, pois os carros não consumiam gasolina, mas sim energia solar, as portas das casas abriam com impressão digital, as pessoas andavam com chapéus com função de painéis solares que lhes davam a energia necessária, pois estes não plantavam os seus alimentos e ninguém se deslocava para a escola, pois esta era feita pela internet e também era comum a todas as pessoas.
Nesse planeta, havia um rapaz chamado Daniel. Este era uma pessoa amiga, forte, alegre, bonita, bondosa, determinada e bastante curiosa, que trabalhava em missões espaciais.
Um dia, o capitão das missões espaciais ordenou a Daniel que partisse para o espaço, em busca de Marte.
E assim foi, Daniel, o capitão e outro astronauta, que era uma pessoa distante, rancorosa, isolada e maldosa, mas que se fazia passar por uma pessoa diferente, foram pelo espaço, numa nave, em direcção a Marte.
Quando chegaram ao seu destino, repararam que este planeta não podia ser Marte, mas sim Alter, que era o planeta da desordem, onde as pessoas andavam sempre atrasadas, as casas não estavam arrumadas, as ruas estavam sempre cheias de lixo, ninguém se entendia e todo o planeta estava dominado por uma doença que se chamava Gripe Vermelha. As pessoas que a apanhavam ficavam cheias de manchas vermelhas e podiam mesmo morrer.
Neste planeta, o Daniel e o Bernardo, o outro astronauta, ficaram muito amigos. Ambos se entreajudavam nas explorações e na elaboração de pesquisas.
Esta missão era apenas de um dia, mas como a nave se estragou, tiveram de ficar mais tempo no planeta.
Um dia, os dois astronautas tiveram de trabalhar numa pesquisa mineral e Daniel começou a estranhar o comportamento de Bernardo, que lhe estava sempre a tirar as pesquisas, a tratá-lo mal e a dizer mal dele ao capitão.
Daniel começou a afastar-se desta amizade, pois começou a ver Bernardo roubar os minerais que eram recolhidos nas explorações e este a incriminá-lo do mesmo.
O capitão, contudo, começou também a incriminar Daniel e a ficar do lado de Bernardo.
A função de Daniel era, portanto, revelar o verdadeiro Bernardo e conduzi-lo à bondade.
Então, um dia, Daniel, mais uma vez, explicou ao capitão o que se estava a passar. O capitão ficou surpreendido com a coragem de Daniel e ficou atento ao comportamento de Bernardo.
Nesse mesmo dia, Bernardo começou a dizer mal de Daniel, mas o capitão, como estava ali perto, acabou por ouvir a conversa dos mesmos.
Bernardo ficou intimidado e acabou por se render.
O capitão resolveu dar a missão a Daniel, deixando Bernardo de fora.
Daniel começou a ser o melhor astronauta, o que deixou o seu rival muito transtornado e furioso, acabando por prejudicar novamente o trabalho de Daniel, que já estava farto da situação e, por isso, resolveu ir falar com Bernardo:
- Bernardo, porque és má pessoa? Porque é que não queres ser meu amigo?
Este ficou imóvel, sem responder e com medo do que poderia acontecer. Acabou por responder:
- Eu quero ser teu amigo, mas nós somos muito diferentes!
Daniel pensava que Bernardo era uma pessoa diferente, mais egoísta, mas era, no fundo, uma boa pessoa com as suas teimosias. Ficou sensibilizado e foi falar com o capitão, para este devolver o lugar a Bernardo.
O capitão concretizou o pedido de Daniel e ambos voltaram a fazer as pesquisas juntos.
Enquanto faziam as explorações, Daniel começou a notar manchas vermelhas no corpo de Bernardo. Este estava totalmente afectado com a doença deste planeta. Não havia solução, Bernardo acabou mesmo por morrer.
Daniel ficou muito triste, pois acabara por perder o amigo. Também ele não poderia permanecer naquele planeta, pois estava sujeito a morrer com a mesma doença.
Depois disto, Daniel e o capitão acabaram por voltar para o seu planeta, a Terra, onde explicaram a missão e as explorações que haviam feito.
Existe sempre alguém que consegue mudar, mas, por vezes, é tarde, pois a morte pode chegar.

Ana Almeida e Daniela Alvarinho

OFICINA DE ESCRITA



Mais um conto criado colaborativamente...


Há algum tempo, em Sines, quando eu estava em férias, aconteceu algo que não me deixou indiferente. O meu poderoso e cruel meio-irmão tentou destruir as minha férias.
Foi numa manhã de Julho, no dia vinte e um, quando estava a chover e a fazer sol ao mesmo tempo, que ouvi um barulho estranho. Tudo estava imóvel, mas, mesmo assim, consegui perceber que o ruído vinha do quarto de Rodrigo. Olhei pela fechadura e vi que ele estava a esconder dinheiro da minha mãe numa gaveta, pois estava furioso com ela.
O Rodrigo sempre fora contra o casamento dos nossos pais, pois estava habituado a ser filho único.
Ao ver-me perante aquela situação, entrei e disse-lhe:
- Porque é que estás a fazer isso?
Com a arrogância do costume, respondeu:
- O que é que tens a ver com isso? Mete-te na tua vida!
Eu sai e fui contar à minha mãe o que acontecera. Após o sucedido, a minha mãe foi discutir com o Rodrigo .
De seguida, entrei no quarto e vi que ele estava furioso e ao mesmo tempo pensativo. Questionei-o:
- Qual é a vingança que vais tramar agora?
Ele retorquiu com um ar ameaçador:
- Desta vez, tu e a tua mãe não vão durar muito mais.
Entretanto, correu desesperado para fora de casa, mas esqueceu-se do telemóvel. Eu, como era muito curiosa, fui ver as suas mensagens, acabando por descobrir que ele estava a pedir ao seu amigo Luís que lhe guardasse a carteira do seu pai. Não percebi o que é ele queria dizer com aquilo, porque só tinha roubado o dinheiro à minha mãe. Após tudo isto, o Rodrigo chegou e eu perguntei-lhe:
- O que são estas mensagens?
- Até te podia contar, mas a tua vida e a da tua mãe já estão arruinadas. – comentou o Rodrigo.
De seguida, contou-me o seu plano que era separar os meus pais, fazendo parecer que a minha mãe estava a roubar o meu padrasto.
Depois, ouvi o meu padrasto a perguntar pela carteira. De repente, o Rodrigo saiu para ir buscar a carteira e incriminar a minha mãe. Entretanto, contei tudo aos meus pais e quando ele chegou o seu plano já tinha ido por água abaixo.
Após tudo isto, o meu padrasto decidiu castigá-lo, pelo que aprendeu a lição.
No final, quando as férias estavam a acabar, eu e o meu irmão ainda estávamos zangados, mas percebeu que não podia fazer nada quanto aos meus pais.

Marisa Passos e Diogo Cascalho

OFICINA DE ESCRITA




Era uma vez um reino chamado Perpignan, cujo rei era Heliot que tinha dois filhos chamados Pierre e William Galvão. Pierre era dos dois irmãos o mais velho e desejava o trono de Perpignan, mas o rei Heliot, sabendo desta ganância, destinou que iria dividir o seu reino em dois.
Pierre sabendo do plano que o seu pai queria executar, matou-o como forma de revolta, mas o plano de Heliot já tinha sido executado, dividindo-se o reino de Perpignan nos reinos de Morvan e de Ardenes.
William, o filho mais novo do rei, ficou com o reino de Ardenes e Pierre com o reino de Morvan. Pierre, extremamente revoltado, começou a destruir tudo o que os seus antepassados haviam construído, saqueando o povo e matando os rebeldes que a ele se opunham.
William, sabendo o que se passava, decidiu partir com o seu exército em direcção a Morvan. Pierre, consciente da possível chegada do seu irmão, ordenou ao seu exército que fizesse frente a William.
Enquanto o exército de Pierre se preparava para a batalha, William falava com os habitantes de forma a saber o que Pierre havia feito; após ouvir muitos testemunhos, William percebeu que o seu irmão era cruel, malévolo, aterrorizador e muito vingativo.
A cerca de cinco quilómetros de Mortete (capital de Morvan), os dois exércitos, finalmente, encontraram-se, preparando-se para algo histórico. Entraram em confronto para guerrear até à morte. Após a batalha, Pierre, perdendo todo o seu poder, foge para o seu castelo seguido de William. Já dentro do castelo, na sala do trono, William desembainha a sua espada e entra em confronto com o seu irmão. Pierre, mostrando-se muito forte e duro, ainda resistiu, mas, por fim, William venceu-o, cravando-lhe a sua espada no coração. Com esta vitória, William seguiu em cortejo até Ardenes. Já em Nosterno (capital de Ardenes), William, feliz e bastante aplaudido, celebrou a sua vitória com um grande banquete.

João Santos e Inês Viegas

terça-feira, 12 de abril de 2011

OFICINA DE ESCRITA


VITÓRIA


A história começa na vila longínqua de Alma Calma, uma vila onde a paz reinava, as crianças sorriam e muito alegres se divertiam, as mulheres eram felizes, os homens eram bondosos e os idosos sentiam-se jovens. Era uma vila perfeita, até ao dia em que MarkJack tentou destruir essa felicidade. MarkJack era o maior, o pior, o mais vingativo, o mais maléfico e aterrorizador homem de todos os tempos …

… E com um vilão, vem o nosso herói … RickyMay!

RickyMay, o herói que salvou Alma Calma e que impediu o vilão de tirar a paz e o descanso à vila. Este herói, que derrotou o pior vilão de sempre, era um herói robusto, corajoso, afável e determinado.

O maior objectivo de RickyMay era derrotar o vilão e converter as ideias de vilania da cabeça de MarkJack em ideias úteis. Foi com este objectivo nobre que a determinação do herói aumentou e o objectivo cruel do vilão foi vencido …

… E a acção começa!

MarkJack espalhava a sua vilania em todos os lugares por onde passava. Nesta jornada de maldade, MarkJack deparou-se com a vila de Alma Calma, cheia de vida e de felicidade. Ele não suportou ver tal cena e começou a sua conspiração para destruir a vida daquele local.

Quando RickyMay andava a rondar a vila de Alma Calma deparou-se com o seu velho e maior inimigo, MarkJack. Nesse encontro, trocaram palavras austeras e provocadoras:

- MarkJack, a provocar-me de novo! – exclamou RickyMay.

- Já devias saber que procuro sempre sarilhos! – informou MakJack.

- Sim, já sei que gostas de sarilhos, mas eu estou aqui para os resolver. – disse RickyMay com determinação.

O confronto prosseguiu por todas as vilas da região e, cada vez que se enfrentavam, o objectivo do nosso herói prevalecia, porque o vilão ia perdendo as suas ideias maquiavélicas. Após uma longa jornada de confrontos e crime, regressaram a Alma Calma, onde a última batalha decorreria e os pensamentos maquiavélicos desapareceriam da mente do vilão.

MarkJack voltou a tentar provocar o caos e a destruição, mas, de imediato, RickyMay impediu-o e, finalmente, alcançou a vitória. Após ter declarado a vitória à população, todos festejaram o grande feito. Para celebrar as pessoas organizaram uma festa, para a qual convidaram o ex-vilão, o herói e toda a gente. Nessa festa o herói gritou:

- Assim chegámos à vitória e, no que depender de mim, mais nenhum vilão se atravessará no caminho da felicidade!


Carolina Martins, Andreia Candeias e Miguel Carvalho

segunda-feira, 11 de abril de 2011

OFICINA DE ESCRITA



DESPREZO

Aconteceu uma vez que estava eu a sair da escola e não tinha trazido a chave de casa. Estava com uma fome imensa e decidi ir ao café comer uma bifana. Inesperadamente, encontrei o meu pai com outra mulher e pensei dizer à minha mãe, mas ela estava em Lisboa, não sabia o que fazer… Sentei-me a comer a bifana até que me chegaram as lágrimas aos olhos. Sem mais nem menos, uma rapariga sentou-se ao meu lado e perguntou-me o que se passava. Respondi:

- Problemas pessoais. O que é que tens a ver com isso?

Eu queria estar sozinho, a última coisa que pretendia era falar com alguém. Olhei-a nos olhos, levantei-me e fui-me embora sem dizer uma única palavra. A meio do caminho, pensei que havia cometido um erro. Poderia ter desabafado com ela, mas também não a conhecia de nenhum lado. Sentei-me à porta de casa e lembrei-me que as chaves estavam debaixo do tapete. Tirei-as, abri a porta e lá estava o meu pai deitado no sofá. Disse-lhe:

- Vi-te com outra mulher e acho que estás a ser infiel para a mãe.

Claro que ele disse que isso era falso, que não era nada sério. Disse-lhe que podíamos chegar a um acordo. Se ele começasse a tratar-me melhor, a dar-me mais atenção e deixasse de se encontrar com a outra mulher, eu não diria nada à mãe. Acabou por ceder.

De repente, ouvimos o toque da campainha. Era a minha mãe, fui logo a correr dar-lhe um abraço. Nesse dia, jantámos pizza e divertimo-nos muito.


Luís Ramalhosa e João Mataloto

domingo, 10 de abril de 2011

OFICINA DE ESCRITA


Mais um conto da nossa Oficina de Escrita


O QUÍMICO


Há muito tempo, quando tinha 7 anos, fui passar as férias do Verão a Paris, onde o meu pai trabalhava, pois em Coimbra era tudo muito monótono. Enquanto estava a fazer as malas, pensava nas saudades que iria ter de todos os meus amigos e, certamente, da minha casa em Coimbra, de que agora estava farta. Acompanhada pela minha mãe, segui para Paris.

O meu pai tinha um inimigo a que deram o nome de Doffensmirtz (o pequeno Smartie), mas ele ocultou-nos essa informação, pois corríamos perigo de vida e não nos queria preocupar. O meu pai era um grande cientista que, por ventura, inventou um químico que modificava as forças do ser humano e o Pequeno Smartie queria possuir esse químico.

Quando cheguei a Paris estava bastante satisfeita, pois não fazia a mínima ideia do que se estava a passar, pensava que iriam ser as melhores férias da minha vida, mas não foi o que aconteceu. Fiquei curiosa em relação ao trabalho do meu pai e então pedi-lhe para o acompanhar. Ele cedeu ao meu pedido e dirigimo-nos ao local de trabalho do meu pai, o laboratório. Foi nesse dia que aconteceu uma tragédia, estava no local errado, à hora errada, quando apareceu o Doffensmirtz, mais conhecido por Pequeno Smartie, só aí percebi a gravidade do problema. O Doffensmirtz queria o químico modificador de forças do meu pai:

- Há algum tempo que eu não te via, Pequeno Smartie, desde a feira de Ciências do 8º ano!

- Já te tinha dito que odeio essa alcunha! - indignou-se o Pequeno Smartie –Bem, mas não foi para isso que eu vim aqui, quero esse químico para ser o homem mais poderoso e dominador do mundo.

O Pequeno Smartie amarrou-me a mim e ao meu pai:

- Tens noção que vais voltar a falhar como sempre falhaste estes anos todos, não tens?

- Não, desta vez, ando a planear isso há demasiado tempo para não resultar, e para isso acontecer criei o “Cébrinator” que rouba todas as receitas dos químicos, inclusive o que eu quero.

O Pequenos Smartie colocou o “Cébrinator” na cabeça do meu pai, fiquei verdadeiramente assustada, pois não sabia as consequências daquela máquina. Exerceu a sua ideia e pô-la a funcionar, embora não por muito tempo, pois ela apagou-se por causa das pilhas. Entretanto, pensei no plano perfeito para o parar, inventei que também era cientista e que conseguia reformular o químico. Como idiota que era, acreditou e desamarrou-se. Num copo, misturei água com terra e dei-lhe o “químico”. Acreditou que era o verdadeiro e bebeu-o:

- Que sabor horrível, mas é por uma boa causa...

Sentiu-se imediatamente mal e com a sua distracção e indisposição destruí o “Cébrinator”, desamarrei o meu pai e prendi o Doffensmirtz, enquanto o meu pai chamava a polícia. Depressa chegaram e voltámos a casa.

Acabou o Verão, foi tão rápido que nem dei por ele passar! Voltámos a Coimbra e à rotina monótona. Foram sem dúvida as minhas melhores férias de Verão.

Débora Gomes e Raquel Copeto

OFICINA DE ESCRITA

Durante a sessão de oficina de escrita, na aula de Língua Portuguesa, criámos contos. Depois dos grupos estarem definidos, passámos à fase da planificação e, posteriormente, à textualização das nossas ideias. Foram aulas muito produtivas, pois treinámos a expressão escrita e demos asas à nossa imaginação e criatividade. Tratando-se de uma actividade desenvolvida em grupo, permitiu-nos trocar ideias, cooperar e aprender uns com os outros.

A VERDADEIRA HISTÓRIA DE NEMO

Nas férias da Pascoa, a família Stuart tinha partido para Sidney para desanuviar de Paris. Hospedaram-se num hotel de cinco estrelas com vistas para o oceano que, por sua vez, era belo com o seu brilho e claridade. Nas profundezas desse oceano, vivia uma família de peixes-palhaço que acasalou e teve um peixinho muito, muito engraçado, chamado Nemo. Era um peixe corajoso, mas distraído, alegre, destemido e, sobretudo, demasiado curioso.

Um dia, a família Stuart foi dar um passeio de barco, dirigindo-se para uma ilha ali perto. Nesse preciso momento, Nemo olhou para cima e reparou que a água estava muito mexida e sentiu curiosidade de ir ver o que se que se passava. Quando meteu a cabeça fora de água, viu um barco a afastar-se e pensou: “ Ai, apetece-me tanto ir atrás do barco, contudo o meu pai não me deixa, mas eu quero, ahh, não sei bem, não…” No meio de tantas incertezas, decidiu ir. A família, quando olhou para Nemo, achou muita graça e decidiu levá-lo.

Tinham acabado as férias da Páscoa e, de regresso a Paris, Nemo já se tinha adaptado à sua nova família, nomeadamente às maldades de Pantufas, o gato da casa. O gato era sábio e atento, inteligente, malévolo e invejoso, era muito gordo, branco e de olhos azuis. Nemo perguntava-se porque é que Pantufas não gostava dele, afinal de contas era fofinho! Pantufas tinha como objectivo comer Nemo, pois estava todo o dia esfomeado e ter de ver aquela delícia de peixe todos os dias, dava cabo dele.

Numa noite de Lua cheia, Pantufas foi ter com os seus amigos Ben e Sabrina, para planear uma estratégia para destruir o seu parceiro de casa, o Nemo! Ora, Nemo ouviu tudo e estava pronto para combater o mal que predominava naquela criatura.

No dia seguinte, Nemo preparou-se para o exterminar, indo à casa da bruxa pedir-lhe poderes especiais. Falaram, falaram, falaram e a bruxa deu-lhe os tais poderes. Enquanto Nemo se preparava, Pantufas estava sentado no sofá a relaxar. Quando Pantufas se aproximou de Nemo, este, de repente, saiu do aquário, mas como? Não dava para acreditar que um peixe tivesse pernas de galinha:

-A hhh,Ahhh!- ria Pantufas, sem parar.

-Pois, o feitiço correu mal!- dizia Nemo.

-Correu mal é pouco, peixe-galinha!! Bem, vamos ao que interessa, nunca irás escapar, muahahahahahh!!- dizia o gato, com um riso malévolo.

Pantufas corria sem destino atrás de Nemo pelas ruas, praças e avenidas de Paris. Nemo e Pantufas estavam muito cansados, mas nunca iam desistir. Passado muito tempo de corrida, entraram no restaurante a atirar panelas, garfos e tudo mais um ao outro, até Pantufas ia levando com uma garrafa no rabo!!

Quando saíram do restaurante mais famoso de Paris, deixaram-no num estado lastimável, ou seja, virado do avesso, mas não queriam saber. Já era pôr-do-sol, quando chegaram a um beco sem saída, estavam entre a espada e a parede:

-Já não tens por onde sair, estás acabado!- disse Pantufas.

-Ahh, só com uma patada ficas no chão sem te conseguires levantar! Não queiras isso! Rende-te!!- respondeu Nemo.

-Nunca!!

Após uma grande e violente luta, Nemo saiu vitorioso, regressando a casa e pensando que Pantufas estivesse morto. Mas estaria mesmo? Não sabemos, quem sabe se ele volta a atacar… Continua…


Teresa Costa e Leonor Ferreira

quinta-feira, 7 de abril de 2011

DIREITOS HUMANOS


O DIREITO À EDUCAÇÃO


Segundo o artigo 26º dos Direitos Humanos, todos os cidadãos têm o direito à educação. Apesar disso, em muito países, há crianças que não frequentam a escola, o que é muito mau não só para as mesmas, como para a sociedade, pois sem qualificações não há empregos e sem empregos não há estabilidade a nível pessoal e económico. Quem não estuda não tem as mesmas oportunidades na sociedade. O acesso ao ensino público é um direito de todos. Nem todas as crianças têm acesso ao ensino privado, pelo facto de alguns pais não terem possibilidades de o pagar, mas é exigida e obrigatória a frequência no ensino público, que é gratuito. Felizmente, em Portugal, o ensino já é obrigatório até ao 12º ano e todos nós temos o direito de o frequentar igualmente, independentemente da nossa classe económica ou social. Só é de lamentar que alguns alunos não tirem partido desse direito, não se esforçando nas actividades escolares, pois não existem só direitos, também há deveres que temos que cumprir. A educação contribui para a formação da personalidade humana e deve veicular valores como a amizade, a solidariedade e o respeito entre todas as nações. A educação também deve transmitir o respeito e a tolerância por diferentes religiões, deve veicular valores como o a liberdade, a paz e a fraternidade. A educação é um direito fundamental, pois contribui para a realização e formação integral do indivíduo e, consequentemente, para o bem da sociedade.


Reflexão desenvolvida na aula de Formação Cívica, pelas alunas Débora Gomes e Andreia Candeias

quarta-feira, 6 de abril de 2011

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA


Nas aulas de Formação Cívica, reflectimos sobre os DIREITOS DA CRIANÇA. Aqui fica uma pequena reflexão desenvolvida pela Carolina Martins e João Fernandes.


A actual Declaração dos Direitos da Criança foi adoptada pela Assembleia das Nações Unidas, em 20 de Novembro de 1959. A Declaração dos direitos da Criança tem dez princípios fundamentais. Todos os princípios devem ser estritamente cumpridos para que o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social da criança seja adequado. A Declaração dos Direitos da Criança é importante para que a sociedade e as instituições sociais compreendam a importância de ser criança e garantam às crianças os direitos fundamentais e indispensáveis à sobrevivência, à educação e à formação da personalidade. Esta declaração é bastante importante, pois uma criança é uma pessoa frágil e desprotegida que precisa de atenção, compreensão e carinho da parte adulta. Os efeitos desta declaração vão ser revelados na nossa sociedade, porque “As crianças de hoje são o futuro do amanhã”!