sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

DO THEY KNOW IT'S CHRISTMAS?











Depois de vários ensaios nas aulas de Inglês e de Música, chegou o dia de mostrarmos a toda a escola a canção de Natal que preparámos com muito empenho e entusiasmo: Do they know it’s Christmas?, um tema dos anos 80, da autoria de Band Aid.
Tratou-se de uma actividade que envolveu toda a turma e ainda os alunos do 7ºF que frequentam a disciplina de Música. A Daniela Geadas, o João Fernandes, o João Santos, o Pedro Latas e o Luís Ramalhosa cantaram a solo; à viola estiveram a Helena Rosa, o João Fernandes e o professor José Luís. Choveram aplausos!
Todos estão de parabéns pelo empenho e pela forma responsável como actuaram. É muito gratificante para professores e alunos sentir que valeu a pena o trabalho desenvolvido.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

LER+ COM A MÃE DA NICOLE


Hoje, a mãe da Nicole veio mostrar-nos que o coração de mãe não é apenas um músculo que bate sem parar... mas sim um lugar mágico onde acontecem as mais extraordinárias das coisas… É isso mesmo, trouxe consigo o livro Coração de Mãe, da editora Planeta Tangerina, e contagiou-nos com o seu entusiasmo e simpatia. Foram momentos de leitura e de partilha de ideias que certamente guardaremos na nossas memórias.

Partilhamos fragmentos deste Coração de Mãe:

Quando os filhos dão gargalhadas,
o coração de mãe até canta.
Quando um filho está triste,
o coração de mãe parte-se em mil bocadinhos.

Quando um filho fica doente,
o coração de mãe fica às pintinhas (e muito mais pequenino…).
Mas o coração de mãe volta a crescer
quando um filho se sente finalmente melhor!

O coração de mãe fica branco (sem pinga de sangue) quando o filho dá um grande trambolhão.

O coração de mãe congela quando um filho se perde no meio da multidão.

Coração de Mãe, Texto: Isabel Minhós Martins, Ilustrações: Bernardo Carvalho, Planeta Tangerina

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O 7ºE nos JOGOS MATEMÁTICOS


O nosso “grande” João Santos passou à fase Inter-Escolas dos Jogos Matemáticos, na modalidade Ouri, com duas vitórias e um empate.
Parabéns e muita, muita sorte no dia 15 de Dezembro, na EB 2,3 de Santa Clara.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Recebemos uma convidada!


A mãe da Carolina Martins hoje foi nossa convidada. Veio partilhar momentos de poesia, o que à partida não é tarefa fácil. Mas foi muito bem sucedida! Conseguiu cativar-nos, incentivando-nos a sentir e a “procurar” a poesia nas pequenas coisas do dia-a-dia e a escrever as nossas emoções, pensamentos, memórias, sensações …
Agradecemos à mãe da Carolina por nos ter proporcionado momentos poéticos tão enriquecedores. É bom contar com os pais/encarregados de educação na promoção da leitura.


Partilhamos alguns dos poemas que proporcionaram uma reflexão sobre o significado de poesia.

A um Jovem Poeta

Procura a rosa.
Onde ela estiver
estás tu fora
de ti. Procura-a em prosa, pode ser

que em prosa ela floresça
ainda, sob tanta
metáfora; pode ser, e que quando
nela te vires te reconheças

como diante de uma infância
inicial não embaciada
de nenhuma palavra
e nenhuma lembrança.

Talvez possas então
escrever sem porquê,
evidência de novo da Razão
e passagem para o que não se vê.

Manuel António Pina, in "Nenhuma Palavra e Nenhuma Lembrança"


AS ÁRVORES E OS LIVROS

As árvores como os livros têm folhas
e margens lisas ou recortadas,
e capas (isto é copas) e capítulos
de flores e letras de oiro nas lombadas.


E são histórias de reis, histórias de fadas,
as mais fantásticas aventuras,
que se podem ler nas suas páginas,
no pecíolo, no limbo, nas nervuras.


As florestas são imensas bibliotecas,
e até há florestas especializadas,
com faias, bétulas e um letreiro
a dizer: «Floresta das zonas temperadas».

É evidente que não podes plantar
no teu quarto, plátanos ou azinheiras.
Para começar a construir uma biblioteca,
basta um vaso de sardinheiras.

Jorge Sousa Braga, Herbário, Lisboa, Assírio & Alvim, 1999

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O JOÃO LIMA LANÇA-NOS UM GRANDE DESAFIO


Hoje foi a vez do João Lima apresentar um livro na aula de Língua Portuguesa. Escolheu O Grande Desafio, de Chris Landier, um livro já com alguns anos, mas que, pelos vistos, continua a agradar aos adolescentes de hoje. E porquê? Porque não se trata de um simples livro sobre futebol, é também um livro sobre a amizade, a ética, a liberdade, enfim, sobre a condição humana. Tudo isto numa linguagem simples e acessível.
O João foi brilhante na sua apresentação! Num discurso fluente e bem organizado, suscitou em nós a vontade de ler o livro. Parabéns João! És um excelente comunicador!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

ESTAMOS DE PARABÉNS!


Hoje à tarde, fomos à DREALE assistir à entrega dos prémios do concurso "DIREITOS DA CRIANÇA: eu tenho direitos",promovido pela CPCJ de Évora.
A NICOLE conseguiu o 1º lugar na categoria Escrita Criativa. Parabéns!
O Pedro Latas e a Daniela Alvarinho também nos orgulharam com a leitura dos seus textos, mas, infelizmente, só há um vencedor.
No final, o Pedro surpreendeu-nos com a apresentação de uma composição musical da sua autoria. Apenas 12 anos e tanta força e coragem!
Foi uma tarde enriquecedora e muito preenchida. Artes plásticas, fotografia, expressão dramática, escrita criativa, música fizeram-nos reflectir sobre os Direitos da Criança, direitos que são, diariamente, desrespeitados e ignorados, um pouco por todo o mundo.


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

PARTILHAMOS AS NOSSAS LEITURAS


Ontem, quarta-feira, na aula de Língua Portuguesa, a Leonor Ferreira, apresentou-nos (e muito bem) o livro História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a voar, do escritor chileno Luís Sepúlveda. Uma história simples, doce e comovente sobre o valor da amizade, da união, da luta pela consecução dos nossos objectivos, da aceitação do outro, com todas as suas diferenças... Uma lição de vida... Um livro para todas as idades.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

CONCURSO DIREITOS DA CRIANÇA: EU TENHO DIREITOS


Este texto, muito sentido, é da autoria do Pedro Latas:


Eu, como criança, tenho direitos: direito a ter família, casa, amor paternal.
Em todo o mundo, há jovens sem nada, nem mesmo uma família; a causa disto é os pais abandonarem-nas como quem abandona um animal. Outras vezes, vêem que não conseguem tomar conta delas e, em vez de irem a uma agência de adopção, deixam-nas “por aí”. Pois uma criança é pessoa, é um ser vivo e humano e tem sentimentos. Todos eles (pais assim) deviam sofrer consequências jurídicas. Pois olhem, eles não sabem que nós sofremos com isso! Sabem quanto custa uma destas acções? Não custa dinheiro, mas custa sentimentalmente uma vida e, fisicamente, às vezes, morrem à fome e com frio. Nós temos direitos e alguns são:
-ter família;
-ter casa;
-ser amado.
Outro caso de maus tratos é na escola. Várias crianças são vítimas de “bullying” porque são inteligentes ou “não fixes”. Muitas crianças sofrem desgostos e ficam deprimidas porque pensam que são fracas. Pois as crianças são todas iguais, nenhuma é o chefe, todos têm uma função na Terra. Nós temos direitos e alguns são:
- ser respeitado;
- aprender;
- brincar;
- ter o nosso estilo, seja “fixe” ou não.
Portanto, nós temos direitos que devem ser respeitados, por mais injustos que sejam (nenhum é).

Pedro Latas, 7ºE

domingo, 14 de novembro de 2010

Concurso Direitos da Criança: Eu Tenho Direitos


Também a Daniela Alvarinho participou no Concurso Direitos da Criança: eu tenho direitos, promovido pela CPCJ de Évora. Que grande sensibilidade tem a Daniela!





As lágrimas de uma criança

As lágrimas de uma criança têm dor, amargura.
As lágrimas de uma criança são brilhantes,
do brilho que as rodeia.
As lágrimas de uma criança indicam saudade.
As lágrimas de uma criança não têm casa.
As lágrimas de uma criança não têm amigos.
As lágrimas de uma criança não têm família.
As lágrimas de uma criança não têm amor.
Uma criança tem direito a ter uma casa.
Uma criança tem direito a ter amigos.
Uma criança tem direito a ter uma família.
Uma criança tem direito a ter amor.

Daniela Alvarinho, 7ºE


A história da amizade

Estava sentado à porta da escola, todas as crianças estavam a conviver e a brincar, menos eu. Para mim era normal, não ter uma família, amigos, ou qualquer tipo de objectos para me divertir.
Num dia normal, desci da carrinha do lar, que me traz todos os dias à escola. Reparei que na escola estavam dezenas de pais e encarregados de educação, era estranho ver tantas pessoas, mas, de repente, lembrei-me que era a reunião dos encarregados de educação. Todos os pais foram, excepto os de alguns que se tinham esquecido de dizer aos pais sobre a reunião, a contar comigo, que não me lembrei de dizer no lar que hoje havia reunião. Todas as crianças estavam cá fora a esperar os pais, e eu, como não tinha nada para fazer, comecei a escrever uma história. A minha história começava assim:
Era uma vez um pássaro, que todos os dias deixava cair uma pena. Para si, cada pena era um amigo. Um dia deixou cair a maior das suas penas, era a mais bonita e a mais colorida, não sabia o que fazer, pois nunca lhe tinha acontecido uma coisa como esta.
Uma coisa que ninguém sabia, era que ele não tinha amigos, nem família, estava sempre sozinho.
Nesse mesmo dia, à tarde, já lhe estavam a bater à porta:
- Truz! Truz!
-Mas quem será que me está a bater à porta? – Perguntou-se a si mesmo o pássaro.
Foi abrir a porta e deparou-se com um ser estranho. Era nem mais nem menos uma formiga, que andava por ali à procura de comida. Como não sabia o que fazer, perguntou-lhe o que queria. A formiga, com medo que a esmagassem começou a fugir, mas o pássaro disse-lhe para não ter medo, que ele não lhe fazia mal. Ela parou. Estava prestes a fazer um amigo e a esquecer os que não foram muito bons para ela. O pássaro cumprimentou-a e perguntou-lhe se queria ser sua amiga. Ela disse que sim e depressa começaram a conversar.
Pouco tempo depois ela reparou na grande quantidade de penas que o pássaro tinha amontoado num canto da casa, ficou admirada, pois fora a primeira vez que vira aquilo na vida.
Ele explicou-lhe que, como não tinha amigos, as suas penas eram a sua família e também os seus amigos. A formiga ficou triste por o pássaro não ter ninguém e por a si lhe acontecer o mesmo.
Ficaram muito amigos, agora, todos os dias se iam visitar.
Quando acabei de escrever, reparei que todos os pais já tinham saído da reunião. Estava prestes a ir-me embora, quando me deparei com menino que estava sozinho. Fui ter com ele, ele estava triste, perguntei-lhe o que se passava. Disse-me que não era nada, mas eu apercebi-me que tinha uma grande colecção de penas num dos seus fios. Pensava que não tinha amigos e perguntei-lhe se queria ser meu amigo. Ele disse-me que não, que tinha muitos amigos, mas que também queria ser meu amigo.
Fiquei contente por ainda haver pessoas que gostam de ter muitos amigos.
A partir daí, todos os dias ia brincar com os meus novos amigos. É bom ter amigos! Todas as crianças têm esse direito.

Daniela Alvarinho, 7ºE

sábado, 13 de novembro de 2010

CONCURSO "DIREITOS DA CRIANÇA: EU TENHO DIREITOS"


A CPCJ de Évora lançou o Concurso "Direitos da Criança: eu tenho direitos". A Daniela Alvarinho, a Nicole Antunes e o Pedro Latas aceitaram o desafio e participaram na modalidade escrita criativa. O Pedro, o nosso músico, também concorreu na modalidade musical e, ao que parece, com sucesso... Mas, enquanto aguardamos pelos resultados, partilhamos o texto levado a concurso pela Nicole. Brevemente, publicaremos os textos do Pedro e da Daniela ...

Eu tenho o direito de olhar o céu,
Eu tenho o direito de olhar o mar
Tenho direito a ir à escola
E ter um sítio onde ficar.



Um lugar onde me sinta bem,
Onde possa sorrir e brincar
Ter pessoas que gostem de mim
E amigos para me ajudar.



Tenho direito a ter uma família,
Alguém com quem contar
Que me mantenha em segurança
E onde eu possa ir chorar.



Tenho direito a conviver,
A andar e a explorar
Imaginar formas nas nuvens
Correr, pular e saltar.



Tenho direito a ter oportunidades
E a decidir o meu futuro
Para onde quero ir
E onde estou mais seguro.



Tenho direito a ter um quarto,
Uma cama onde me deitar
Um livro para ler
E uma mesa onde estudar.



Tenho o direito de jogar
À macaca ou às escondidas
Posso escrever, patinar
Saltar à corda ou fazer corridas.


Tenho direito a viver
Porque o mundo é para todos
Sejam amarelos, vermelhos ou azuis
Sejam magros, gordos ou loiros.



Tenho direito a ter privacidade
A guardar os meus segredos
A escrever no meu diário
Os meus amores e os meus medos.



Sou uma criança feliz,
Tenho a sorte de ter este direito
Mas gostava que, de Luanda a Paris,
O mundo fosse assim tão perfeito!


Nicole Antunes, 7ºE





quinta-feira, 11 de novembro de 2010

DIA EUROPEU DAS LÍNGUAS


O Dia Europeu das Línguas celebra-se no dia 26 de Setembro. A nossa turma aderiu às actividades programadas pelo Departamento de Línguas da Escola EBI André de Resende. O tema seleccionado para este ano foi a alimentação.
Mostramos alguns resultados da nossa pesquisa:

An English Nursery Rhyme

Oranges and lemons
Say the bells of St. Clement's.

When will you pay me?
Say the bells of Old Bailey.

When I grow rich,
Say the bells of Shoreditch.



Old English Rhyme
Little Jack Horner
Little Jack Horner sat in the corner,
Eating a Christmas pie:
He put in his thumb, and pulled out a plum,
And said, "What a good boy am I!"



The Fruit Rap
An apple or an orange
A pear or a banana,
These are OK
To eat on the beach.
I also like peach
And all sort of berries.
But my favourite fruit
Are juicy red cherries.


FOOD POEM
Food, food I love you so.
I will always love you wherever I go.
Food, food you may not know,
But in my life, you play the leading role

I love food, I love food
It makes me feel really good
Yummy and nutritious food
Keeps me in a superb mood

Burgers and fries,
They are the one that stifles my hunger cries.
Popcorn chicken and buffalo wings,
Whenever I see you, with joy my heart sings.

Smoothies and milkshake,
They all go great with a nice chocolate cake.
Ice cream and whip cream,
Why couldn’t I get you out of my dream?


FOOD QUOTES

One cannot think well, love well, sleep well, if one has not dined well.
Virgina Woolf

All happiness depends upon a leisurely breakfast.
John Gunter

There is no such thing as a pretty good omelette.
French Proverb

A smiling face is half the meal.
Latvian Proverb

There is no such thing as little garlic.
unknown






OBJECTIVOS DO BLOGUE DO 7ºE

Com este blogue, pretendemos divulgar e partilhar os nossos textos, reflexões e trabalhos. Trata-se de um blogue multidisciplinar, pois conta com a colaboração e contributo das diferentes disciplinas. Procuramos ainda reforçar o sentido de pertença e envolver pais e encarregados de educação, na medida em que todos poderão acompanhar e comentar os textos publicados.
Aguardamos pela vossa visita e pelos vossos comentários.


terça-feira, 9 de novembro de 2010