A personagem de que mais gostei foi Tuiavii de Tiavéa, porque é fiel aos seus princípios e sabe receber bem pessoas diferentes, embora, por vezes, seja intolerante com as atitudes do Papalagui.
Aconselho este livro aos meus amigos porque é um livro divertido e que nos faz ver como os nossos comportamentos nem sempre são os mais correctos.
Indica 3 boas razões para aconselhares um colega teu a ler este livro:
1ª: Faz-nos ver outra perspectiva (a de um nativo samoano) das nossas acções;
3ª: É engraçado ver a pureza das ideias do nativo.
Transcreve as frases / expressões de que tenhas particularmente apreciado e que gostarias de partilhar com a tua turma.
“Os sítios onde se simula a vida e os muitos papéis fizeram do Papalagui o que ele é: um ser fraco e meio perdido, que preza o que não é real, que confunde a luz com a sua imagem e a vida com uma esteira coberta de inscrições.”
Apresenta a tua opinião em relação a este livro:
É um bom livro, embora seja sempre à volta do mesmo tema. Cada capítulo está subdivido em subtemas e, como já disse, podemo-nos pôr na posição do nativo samoano e assim criticarmos alguns aspectos da nossa vida em sociedade.
Assunto / Resumo
No 1º capítulo, o autor critica o facto de os brancos andarem sempre tapados com muita roupa em vez de mostrarem “as carnes” que Deus lhes deu e quem mostrar essas carnes é considerada uma pessoa desrespeitadora.
Após esse assunto, o autor fala das casas dos Papalaguis (sobretudo os prédios) e sobre as grandes divisões que nelas há como a sala, a cozinha, entre outras às quais ele chama baús. Nesse parte, o autor trata as ruas e descreve-as como elas são: barulhentas e agitadas devido ao comércio, à deslocação das pessoas em transportes e outras razões. No 3º capítulo, o autor fala do dinheiro, dizendo que a obsessão do Papalagui em obter mais e mais riqueza acaba por destruir relações afectuosas pois, segundo o nativo, todos os homens brancos querem obter a máxima riqueza possível.
A seguir, diz que o homem branco deseja muito ter muitas coisas e muitas delas desnecessárias, “gozando” e insultando os que poucos bens materiais têm.
No 5º capítulo, o autor fala sobre como o Papalagui vive a vida a correr por nunca ter tempo e assim não desfruta da bênção de viver.
Após esse tema, Tuiavii de Tiavéa fala acerca do Papalagui ter tornado Deus mais pobre, pois está sempre a roubar o que Deus lhe dá, retirando mais e mais coisas a Deus.
No 7º capítulo, o autor diz que o Papalagui inventa imensas coisas, uma delas, e muito importante, a máquina ,já que hoje em dia as máquinas controlam quase tudo, mas nunca nenhuma máquina será mais poderosa do que Deus.
O autor prossegue a falar sobre as profissões dos Papalaguis, dizendo que nessa profissão desempenham a sua ajuda para a sociedade e que, normalmente, os brancos não gostam das suas profissões, acabando por arranjar confusões com a mesma.
Após esse tema, o autor fala sobre o cinema e o teatro onde se fazem peças e filmes que se assemelham à realidade, mas acaba por ser nesse mundo fantasioso que o Papalagui vive e quando observa a personagem “boa” de uma dessas representações da vida real diz que é igual a ele.
No 9º capítulo, o nativo relata o facto do Papalagui estar sempre a pensar sem deixar o cérebro descansar, impedindo a mente de ser livre e aberta.
No último capítulo, o autor alerta os outros nativos para não se deixarem enganar pelo Papalagui para não cometerem os mesmos erros.
João Lima
Sem comentários:
Enviar um comentário