domingo, 2 de janeiro de 2011

ESTRELAS OBEDIENTES


No período passado, estudámos o conto Abyssus Abyssum, de Trindade Coelho, e foi-nos proposto que imaginássemos um final diferente para a narrativa. A Daniela Alvarinho criou um final bem diferente do original, mais feliz e muito bonito.


Até que por fim, prostrados da fadiga e das lágrimas, de novo se deixaram adormecer, era já alta noite.
No meio da escuridão, acordaram, de repente, ouvindo gritos ruidosos. Pensaram que era alguém à procura deles e logo começaram a gritar:
-Socorro, socorro, alguém acuda, socorro!
Mas ninguém respondia, tudo estava calmo, começando pela estrela feiticeira, que parecia mais luminosa. As águas do rio estavam calmas, as brisas do vento suspiravam como leves almofadas de penas que pairavam no ar. A manhã fazia-se e não surgia nenhuma pista de alguém que os viesse ajudar. No ar pairavam milhões de estrelas, mas nenhuma tão bonita como a estrela feiticeira.
No ar luminoso da noite amanhecida, os rapazes repararam numa coisa estranha, era a estrela, estava a descer e a transformar-se em humana.
Os rapazes ficaram admirados e logo e o António exclamou:
-É uma pessoa e vem buscar-nos! - O Manuel não respondeu, ficou calmo, a olhar para a estrela e para o seu irmão.
Num brilho luminoso de radiação, a estrela acabara de se transformar numa mulher que era nem mais, nem menos, que a sua mãe, que os viera buscar. Os dois rapazes ficaram cheios de inquietação, pensaram estar a alucinar, mas não, não estavam a alucinar, era real! Na verdade, os dois rapazes tinham medo, porque a sua mãe não era boa para eles. Porém, desta vez, a sua mãe viera em paz e tinha-se transformado numa pessoa boa, na realidade, só fora má para lhes mostrar que é importante ser obediente e como a desobediência pode levar a erros.



Daniela Alvarinho, 7ºE

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